Para assistir um clássico das multidões hoje em dia, o torcedor corre risco de vida, será que ainda vale a pena assistir um jogo no estádio de futebol? Com a palavra, ou melhor, nos teclados, podem responder, meus caros poucos leitores.
Vamos aos fatos, numa primeira situação, sai de caso perto das 14 horas, passei antes na residência de um grande amigo no Vergel do Lago, bairro próximo ao Trapichão. De lá, achando que tinha feito o melhor roteiro, não fui pela Lagoa, voltei pegando a Cabo Reis. A quantidade de azulinos andando ali, só tinha duas respostas plausíveis, ou todo mundo daquela área era torcedora do CSA ou eu estava cruzando com o final da caminhada da Mancha Azul. O pior cenário era o segundo, e assim estava confirmado, logo eu, meu filho, nora e um amigo, todos de vermelho, seríamos descobertos logo, as provocações começaram com um turma de azulinos jovens. Mas na frente um deles faz menção de pegar uma pedra, olha para gente e tem pena, só pode ter sido, desiste e enfim encontramos uma viatura policial e alivia a nossa angústia e medo.
Já dentro do estádio, estamos devidamente sentados, começa uma troca de sopapos, murros, porrada entre duas facções de torcida, do mesmo clube, do CRB, um é preso, mas brigaram umas vinte pessoas.
Fui ao banheiro, fumaça arretada, não que eu seja conservador, mas fumei maconha por osmose ali, acho que tinha uma fila para fumar, era muita gente, e ainda não permite o álcool no estádio, pura hipocrisia, libera a cerveja Já!
Termina o jogo, os nervos estão a flor da pele, as organizadas do mesmo estão se jurando, não dá outra, vem um arrastão dá maior, puxa a faixa da outra "rival", começa o cacete de novo, agora com centenas trocando tapa, telequete, vi um caro voar literalmente para as cadeiras abaixo. Porque brigavam eu não sei, mas que foi tenso foi, incrível isso, só imitamos o que não presta. Não existe nada de progressivo nisso, pelo contrário, se assemelham as tropas fascistas de Mussolini e as tropas nazistas de Hitler. Foi-se o tempo que a gente ia ao Rei Pelé nos dias de CSA X CRB , sem se preocupar com a violência de torcida, o que tinha as vezes era o cara ser chamado de veado ou levar uns bagaços de laranjas ou cana na cabeça, quando algum Regatiano ou Azulino tentavam atravessar o "lugar" reservado para eles.
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domingo, 13 de março de 2016
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Cenas de um clássico das multidões!
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