Olha, foi ruim de ver o primeiro tempo do jogo, apesar do Coruripe mostrar mais vontade, mais o nível técnico foi horrível, com o CRB, time caro, com elenco rodado não ter dado um chute ao gol do Coruripe!
O placar de 1 X 0 para o time do Litoral Sul, no final da partida, só podia ter saído de pênalti, em mais uma bobeira da zaga Regateana. Palhinha marcou para o Coruripe, estabelecendo uma justiça ao placar, pelo menos no quesito vontade!
Veio à segunda etapa, não demorou muito e Mazola tira Willians Santana que continuava enrolado em campo, colocou Juninho Potiguar, alguns minutos depois ele acerta um chute espetacular, marcando um golaço, como se diz na gíria popular, “um verdadeiro pombo sem asas”!
E o que mudou na segunda etapa, o CRB voltou com mais vontade, equilibrou o jogo rapidamente, porque tem mais time que o Coruripe. Adiantou um pouco mais as duas linhas de quatro, Juninho entrou com mais vontade, encontrou o gol de empate na hora certa, com isso fez com que o “Hulk” alagoano fosse empurrado para sua própria defesa.
Não foi um primor de segundo tempo, tornou-se um pouco melhor porque o CRB começou a jogar melhor, encontrou o segundo gol com Ayrton, uma paulada, com efeito, tirando qualquer chance do goleiro Roque Alan, uma virada justa, apesar, repito, o CRB ficou devendo!
O grande problema do CRB, é que passado quase três meses de treinamentos e jogos oficiais, o time não apresenta um padrão de jogo definido. Uma coisa é fato, o treinador Mazola gosta de posicionar o seu time atrás, primeira preocupação é não perder, depois pensa em ganhar.
Estudando alguns jogos do CRB este ano, percebe-se, o time Regateano sempre levou pressão, até de times inferiores, no Alagoano, como também da Copa do Nordeste e da Copa do Brasil. Contra o São Paulo foi à glória, tanto lá no Morumbi, como aqui no Rei Pelé, o time não tinha ligação nenhuma, meio campo não chegava mais próximo dos atacantes, quer dizer o placar foi até camarada.
Mas veja bem, no jogo deste domingo contra o Coruripe, a primeira etapa muito ruim, com o time dando chutões para todo lado, não colocava a bola no chão, em nenhum momento ofendeu o time local.
Veja, duas equipes bem diferentes uma da outra, São Paulo e Coruripe, mas a forma de jogar do CRB não muda nunca, mantém o padrão, atacar só na boa, primeiro vamos defender!
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