Agora é o clássico, CSA e CRB
devem fazer um jogão, não pela qualidade técnica em si, as equipes ainda não
estão totalmente prontas, mas pela garra que caracteriza o “Clássico das
Multidões”, geralmente quem está um pouco por baixo ganha o jogo, será que
dessa vez será assim? Vamos ver, a pressão que virá das arquibancadas com
certeza será um ponto a mais no clima quente do jogo.
Mas algumas coisas têm que ser
logo organizadas, como a questão do público e suas possibilidades e
quantidades, inconcebível um clássico como este para somente dez mil pessoas. O
governador Renan Filho, que vem fazendo uma excelente administração no conjunto
da obra, tem que colocar as tais câmeras que a PM exige, para quem viu e
assistiu clássicos com mais de trinta mil pagantes, doloroso ver um Rei Pelé
com capacidade máxima de 17 mil pessoas, pior quando falam a possibilidade de
dez mil como o público máximo.
Como disse, já vi muitos CSA X
CRB, todos com uma emoção diferenciada, era bonito ver o “Trapichão” dividido de
azul e vermelho, sem brigas nas ruas, ônibus, a velha Siqueira Campos depois
dos clássicos era um caminho natural, a pé, com vencedores e perdedores, só na
gozação, sem brigas, esse é a verdadeira essência do futebol e do esporte como
um todo.
Um clássico que assisti foi em
1981, foi 6/09/1981, CSA 1 X 1 CRB, com público de 26.435 pagantes, com gols de
Almir ( CRB ) a 1 minuto de jogo do primeiro tempo e Dentinho aos 40 do segundo
tempo.
CSA: Zé Luís; Félix ( Antunes),
Luís Felipe, Jerônimo e Zezinho; Veiga, Rômel e Jorge Siri ( Dentinho);
Jacozinho, Freitas e Mug. Técnico: Valmir Louruz.
CRB: Adeíldo; Cícero Besouro, Paulinho,
Marcos Careta e Hamilton; Sabará, Alexandre Bueno ( Eneias) e Edu; Américo,
Almir ( Galba) e Nau. Técnico: Valdir Espinoza
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