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domingo, 16 de julho de 2017

Rei Pelé, gigante por fora,cada vez mais nanico por dentro!

Posted at  02:22  |  in  


Meus amigos, minhas amigas, torcedores e torcedoras de futebol, como estão difíceis esta prática nos dias atuais, principalmente aqueles que frequentam estádios de futebol nas Alagoas!

Vou nem falar dos estádios do interior, se pararmos aqui para fazermos um levantamento, dá uma Tese de Mestrado, para mostrar quanto o torcedor de futebol é desrespeitada, uma vergonha.

Vou me deter ao estádio Rei Pelé e também um pouco em seu entorno, mostrando como é a chegada do torcedor, sua permanência e saída do outrora gigante de Alagoas.

Vamos tirar por ontem, mas é assim em todos os jogos, principalmente aqueles que têm grande apelo de público.

Fui ao estádio para assistir obviamente uma partida de futebol, fui para o setor denominado “Arquibancada Baixa”, a gloriosa antiga geral. Primeiro a fila para entrar, quando o torcedor passa pelo fiscal que fica com metade do seu ingresso, percebemos que a catraca sumiu por isso a evasão de renda e público, pode entrar qualquer pessoa sem ingresso!

Depois nos deparamos com uma barreira policial, tudo bem, tem que ter revista mesmo, mas ontem foi o cúmulo do absurdo, estavam retendo torcedores que levava fósforos e isqueiros, quer dizer, se o torcedor é fumante, estava privado de assistir a partida, pelo o que eu saiba, estádio de futebol pode-se fumar a vontade, não existe proibição para o fumo industrializado e que se cobra impostos sobe ele.

Tem cabimento isso, o torcedor já não pode tomar bebida alcoólica nos estádios de Alagoas, e aquele que fuma o seu cigarro está sendo proibido agora, é de lascar!

Entrando no estádio, deparamos com uma situação de degradação, cadeiras sujas, grades que eles chamam de contenção de tumultos e incêndios, que a meu ver, não serve para nada, que acaba prejudicando a prejudicando a acomodação daquele que paga para ver o espetáculo.

Ontem, tivemos uma superlotação daquele setor do estádio, libera um setor enorme para a torcida visitante, ontem não tinha mais que 200 torcendo pelo Internacional, no entanto eles ficaram no lugar que cabiam mais de três mil pessoas, uma vergonha o trabalho da policia, que de fato não quer trabalhar em jogos de futebol e fica bancando uma posição, com a conivência do clube!

Dizem que aquelas grades são de responsabilidade dos Bombeiros Militar de Alagoas, o que eu acho disso tudo, uma enorme palhaçada, o Governador Renan Filho e Secretária de Esporte e Lazer, Cláudia Petuba, deviam se insurgir contra essa imposição! Ora meus amigos se são para liberar o estádio Rei Pelé para jogos oficiais, precisamos disso tudo? E aqueles do interior, que não tem nada, o torcedor é tratado como gado, à maioria dos estádios do interior de Alagoas não serve nem para jogos amadores, quiçá para aquilo que chamamos de profissional!

O estádio Rei Pelé, inaugurado em 1970, sempre teve polêmicas com públicos, suspeitando-se desde o início que fizeram as contas erradas. A polêmica começou quando no dia 16 de setembro de 1970, festa da emancipação politica de Alagoas, liberou-se o estádio para fazer a nossa festa lá, só que não tiveram o cuidado com a catraca, várias pessoas adentraram ao novo estádio, perto de cem mil pessoas, mas isso não significou que tivéssemos este público de uma só vez, foi de fato constatado este número espetacular, mas que passaram por pelo estádio naquela tarde e noite.

Em 1976, o então Governador Divaldo Suruagy, determina uma análise mais criteriosa de quantos cabiam de fato do estádio Rei Pelé. No dia 23 de junho de 1976 a Gazeta de Alagoas trazia esta notícia: “Fim da dúvida: Comissão diz que a capacidade do “Trapichão”, é de 45 mil torcedores. Quando foi inaugurado, disseram que o Rei Pelé, comportava cem mil expectadores”. (Fonte Gazeta de Alagoas)

Enfim, a última grande reforma do estádio foi no período do Governador Geraldo Bulhões, modificou sua estrutura física, o estádio acabou com a geral e colocou-se “cadeiras” para todo mundo. A capacidade de público foi reduzida de 45.204 torcedores para pouco mais de 28 mil expectadores, isso em 1994.

Depois no governo Théo Vilela, em 2010 é inaugurado novas cadeiras, estas atuais, com encostos e maiores do que aquelas de 1994, com o público sendo reduzido para pouco mais de vinte mil torcedores e como medida de segurança, podendo suportar uma carga entre 18 e 19 mil pessoas.

Agora, com estes gradis, segundo a administração do estádio, o Rei Pelé só pode receber perto de 15 mil torcedores, mesmo retirando das grandes arquibancadas as tais cadeiras quer ocupava o lugar de pelo menos duas pessoas.

Daqui a pouco a gente vai ter dentro do Rei Pelé publico de cinco mil e o estádio vai estar cheio e todo mundo vai dizer que está tudo certo, que é isso mesmo, que a capacidade do estádio é essa, etc e tal.

O Rei Pelé é um estádio grande, gigante por fora, mas cada vez mais se apequena por dentro, com qual ou quais interesse eu não consegui ainda identificar com precisão, mais é uma vergonha!

Para terminar, se tiveram paciência de ler esse artigo longo, as bases que sustenta os tais gradis, estão todos enferrujados, se querem proteger o povo contra tumultos ou incêndio, pode mata-los com tétano, que coisa hein!



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