Sobre o Clássico CRB X CSA: Futebol de péssima qualidade!

E o “peladão” de domingo entre CRB x CSA? Joguinho ruim, sem emoções, o empate em zero a zero foi justo. Tivemos

falha da arbitragem em alguns lances que podia ter alterado o placar do jogo, mas será que alterava mesmo?

Diante que foi visto domingo, sem exageros, foi o pior clássico dos últimos tempos, nem quando CSA e CRB estavam por baixo no alagoano, aquele período em que o ASA dominou o cenário esportivo, tivemos um clássico tão ruim, de doer à vista.

O futebol brasileiro, não é de hoje, algumas décadas atrás já, vem apresentando um péssimo futebol, cada ano que passa menos se joga bola, quem manda em nosso futebol são os empresários, são eles quem determina quem joga, tanto faz ser aqui em Alagoas, no Brasil inteiro é assim!

As nossas bases são uma ficção, vide Seleção Brasileira agora no Sul-Americano Sub-20, uma piada, um escarnio com o verdadeiro torcedor brasileiro. Sim, até hoje devemos dividir, existe o torcedor verdadeiro, apaixonado pelo seu clube, este merece respeito! Mas existem aqueles de organizada, com raríssimas exceções que merece o meu respeito, aqui cito uma, a CRB CHOPP, as outras é só baderna, para elas o clube está em último lugar.

Voltando ao joguinho de quinta categoria que assistimos domingo, um bando em campo, com alguns destaques individuais, como Didira pelo CSA e Ferrugem pelo CRB, mas apenas no quesito voluntarioso, nada mais, além disso.

Uma leva de jogadores que chegam todos pelas mãos dos empresários do futebol, ouso dizer, 90% deles não jogam nada. Assistir uma partida hoje no Brasil está difícil, nem mesmo o Flamengo ou próprio Palmeiras, o futebol mostrado é sempre feio e sem qualidade.

Não gostaria de ser saudosista, mas nas décadas de 1970/80, em todo país existiam craques em profusão, em todos os times. A diferença estava no profissionalismo, estados como Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Bahia ou Pernambuco, pela vitalidade econômica que são até hoje, os clubes ali se destacavam mais por eram mais profissionais, mas em todo lugar se jogava mais bola que hoje em dia, disparado, não tem nem como comparar!

A única coisa que não mudou no clássico foi o anúncio do público presente, pouco mais de 8 mil pagantes, acho que em torno de dez mil presentes, a pergunta que não quer calar, aonde colocaríamos ali no estádio mais dez mil pessoas? Brincadeira tem hora, o Ministério Público já devia ter entrado nesta questão de renda e público no Rei Pelé há muito tempo, vergonha!