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    domingo, 23 de abril de 2017



    Já conhecemos os dois finalistas do alagoano de 2017, mais uma vez os dois maiores de Alagoas, CRB e CSA, decidirão o campeonato, que teve no geral um nível até aqui muito baixo.

    Este campeonato alagoano, talvez tenha sido nos últimos anos o de menor baixo nível técnico, que reflete em jogos com pouco torcedores. Para piorar a situação, CRB e CSA passaram mais da metade do campeonato com jogos de portões fechados.

    No início da competição, o ASA despontou com certo favoritismo, além de jogar bem no estadual, o time de Arapiraca fez uma bela campanha na Copa do Brasil, sendo eliminado na Terceira Fase pelo Paraná, mas sem perder para o time paranista. O Murici que começou muito mal na competição, superou os problemas e conseguiu chegar entre os quatro melhores, agora é se preparar para a Série D ver se consegue subir de divisão!

    Enquanto isso, a dupla de maiores torcidas, CRB e CSA, em boa parte do campeonato, não apresentou um bom futebol, ficaram devendo e muito, principalmente o Regatas, que do ponto de vista estrutural e de grana está bem à frente dos rivais imediatos.

    Mesmo assim os dois conseguiram chegar a final, para mim não existe um favorito, pelo que jogaram até agora, vão em igualdades de condições. Se o CRB não tem atacantes, o CSA não fica atrás, uma lástima até aqui os centroavantes de CRB e CSA.

    Uma coisa é certa, nesta primeira partida da final, o CSA não terá o goleiro Mota, levou o terceiro amarelo, ele vem se constituindo na melhor peça do time azulino. Além disso, o CSA perdeu Thiago Potiguar, expulso contra o ASA. Duas peças importantes que o Oliveira Canindé não terá neste jogo. Pelo lado do CRB, a priori está todo mundo inteiro, pelo menos livre de cartões e lesões.

    Ainda falaremos mais sobre o clássico até domingo, de torcida única mais uma vez, como se isso acabasse com a violência nos arredores ou mesmo em lugares distantes do estádio Rei Pelé. Estes que dizem e falam em segurança nos estádios até hoje nunca estudaram de fato o problema da violência, eles até hoje pensam que a violência parte das torcidas para fora, quando atinge toda a sociedade. É ao contrário, a violência é da própria sociedade, a violência nunca combatida de frente, extrapolou muros, o futebol não ficaria imune a isso tudo!



    Mas vamos no decorrer da semana mostrar um pouco de história, vividas aqui por este cronista ou não, sobre o maior clássico de Alagoas, o “Clássico das Multidões”! Tal qual a bandeira de Alagoas, temos mais uma vez o vermelho e o azul, dividindo meio a meio um povo inteiro, daqui até domingo, em Alagoas, sobre futebol, só vamos ouvir falar em CRB X CSA, em mais uma disputa arretada!

    Clássico das Multidões: CRB X CSA decidem o título estadual mais uma vez!

    Posted at  18:38  |  in    |  Ler Mais»



    Já conhecemos os dois finalistas do alagoano de 2017, mais uma vez os dois maiores de Alagoas, CRB e CSA, decidirão o campeonato, que teve no geral um nível até aqui muito baixo.

    Este campeonato alagoano, talvez tenha sido nos últimos anos o de menor baixo nível técnico, que reflete em jogos com pouco torcedores. Para piorar a situação, CRB e CSA passaram mais da metade do campeonato com jogos de portões fechados.

    No início da competição, o ASA despontou com certo favoritismo, além de jogar bem no estadual, o time de Arapiraca fez uma bela campanha na Copa do Brasil, sendo eliminado na Terceira Fase pelo Paraná, mas sem perder para o time paranista. O Murici que começou muito mal na competição, superou os problemas e conseguiu chegar entre os quatro melhores, agora é se preparar para a Série D ver se consegue subir de divisão!

    Enquanto isso, a dupla de maiores torcidas, CRB e CSA, em boa parte do campeonato, não apresentou um bom futebol, ficaram devendo e muito, principalmente o Regatas, que do ponto de vista estrutural e de grana está bem à frente dos rivais imediatos.

    Mesmo assim os dois conseguiram chegar a final, para mim não existe um favorito, pelo que jogaram até agora, vão em igualdades de condições. Se o CRB não tem atacantes, o CSA não fica atrás, uma lástima até aqui os centroavantes de CRB e CSA.

    Uma coisa é certa, nesta primeira partida da final, o CSA não terá o goleiro Mota, levou o terceiro amarelo, ele vem se constituindo na melhor peça do time azulino. Além disso, o CSA perdeu Thiago Potiguar, expulso contra o ASA. Duas peças importantes que o Oliveira Canindé não terá neste jogo. Pelo lado do CRB, a priori está todo mundo inteiro, pelo menos livre de cartões e lesões.

    Ainda falaremos mais sobre o clássico até domingo, de torcida única mais uma vez, como se isso acabasse com a violência nos arredores ou mesmo em lugares distantes do estádio Rei Pelé. Estes que dizem e falam em segurança nos estádios até hoje nunca estudaram de fato o problema da violência, eles até hoje pensam que a violência parte das torcidas para fora, quando atinge toda a sociedade. É ao contrário, a violência é da própria sociedade, a violência nunca combatida de frente, extrapolou muros, o futebol não ficaria imune a isso tudo!



    Mas vamos no decorrer da semana mostrar um pouco de história, vividas aqui por este cronista ou não, sobre o maior clássico de Alagoas, o “Clássico das Multidões”! Tal qual a bandeira de Alagoas, temos mais uma vez o vermelho e o azul, dividindo meio a meio um povo inteiro, daqui até domingo, em Alagoas, sobre futebol, só vamos ouvir falar em CRB X CSA, em mais uma disputa arretada!

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    sábado, 22 de abril de 2017



    Histórias de um clássico! Fase de Classificação do  2º Turno do Campeonato Alagoano, 21.04 de 2012.

    FICHA TÉCNICA

    Renda: R$ 137.735,00
    Público Pagante: 8.444/ Público Total: 10.288
    Juiz: George Alves Feitosa; Assistente 1: Rondinelli dos Santos; Assistente 2: Fernando Maciel.

    CSA: Flávio; Jackson ( Wagner), Cleberson, Jucemar ( Marcelo) e Rafael; Jucemar Gaúcho, Douglas Silva e Kel ( Claudinho); Washington, Rony e Júnior Paraíba. Técnico: Lorival Santos

    CRB: Cristiano; Elsinho, Filipe, Rodrigão e Jadilson; Nilson, Diego e Geovani ( Wanderson); Daniel( Aloísio Pereira), Aloísio Chulapa ( Ewerton Maradona) e Wanderley.

    Gols: Elsinho aos 25' e Jadilson aos 39' do 1º Tempo; Rony aos 26' e 36' do 2º Tempo



    Fomos ao clássico perto do meio dia, primeira parada na casa do Tio Chico Firmino, deixar Matheus e Léo, azulinos, para irem ao jogo com azulinos, isso por conta da tal divisão de torcidas.

     Foi-se o tempo que iríamos todos ao estádio, eu já alcancei as torcidas do CRB de um lado e a do CSA do outro, mas os torcedores de misturavam, principalmente atrás dos gols, mas agora nem na rua podemos andar juntos, principalmente aquelas ruas em torno do Rei Pelé. Quantas vezes na Siqueira Campos, principal avenida que dá acesso ao estádio, todos andavam juntos, sem nenhuma violência? Agora é impossível, que coisa mais chata e absurda! Em tempo, Matheus é meu filho, e como o avô e todos os meus irmãos, virou azulino, Léo é um sobrinho pelo lado da minha esposa, também azulino!

    Saímos do bairro Feitosa em direção agora do Vergel do Lago, destino, mercadinho da fera, João Tigre, presidente da CRB CHOPP, está havendo uma mini concentração para o clássico, lá vamos nós, eu e Lucas, o outro filho, este regatiano como o pai. Depois de algumas cervejinhas, fomos ao Rei Pelé, estacionamento do estádio, em frente ao Museu, paramos e muito bem equipados, com muita cerveja para sanar o calor, ficamos a conversar e esperar a hora de entrarmos no estádio para ver o jogo. Muita musica do Galo, muita festa e alegria, tudo reinando na maior paz, e olha que começou a passar muitos torcedores do CSA, que começavam a chegar ao setor de cadeiras do Rei Pelé, mas estava tudo bem, sem problema nenhum.

     Problema nós veríamos a partir das 14 horas, a Comando estava vindo, em seus famosos arrastões, fui ver de perto, e do nada, pelo menos de onde eu estava a PM começou a atirar balas de borracha, granadas de efeito moral, a massa se dispersa, correria, gente é atropelada, o vendedor ambulante perde suas cervejas porque é literalmente atropelado pelo povo correndo. Em um instante vem à chuva de pedras, a policia recua um pouco, nós vamos negociar uma saída para a crise instalada, o povão quer entrar no estádio, a PM continua a olhar a todos como inimigos, mas felizmente a coisa serena, e todos nós conseguimos entrar. 

    Dentro do estádio, a tranquilidade é geral, ligo para o filho azulino, o identifico do outro lado através do celular, olha aí a modernidade, esta ótima a sua localização, longe da zona de um possível conflito, pensava eu, ledo engano!

     Começa o jogo, o CSA domina no início, o CRB equilibra e marca dois gols, a vitória é nossa, mas confesso, nunca gostei do placar 2 X 0, é o mais traiçoeiro, já dizia Paulo César Carpegiani, ídolo do Inter e Flamengo na década de 70, e hoje técnico de futebol. No final do primeiro temo estoura uma briga na torcida do CSA, grandes arquibancadas, a PM começa a atirar no povão com balas de borracha, minha preocupação aumenta, e se esta coisa sai do controle, com correria, as coisas se acalmam, ainda bem!

     Segundo tempo começando, o CSA dominando, o CRB recuando, eu pensando, já vi este filme, se levar um gol não segura mais o placar, e a vitória que parecia fácil, pode começar a escapar entre os dedos. Faltando pouco mais de quatorze minutos o CSA faz o primeiro, as mudanças do Joãozinho Paulista não surtem efeito, o Everton Maradona entra no jogo, mas não vai jogar nada, parece até que está com preguiça, e o CSA, que tem um time limitado, mas jogando com muita garra, consegue empatar aos 41 minutos do segundo, enterrando de vez com as nossas possibilidades de classificação. 

    Termina o jogo, começa agora uma nova maratona de volta para casa, trânsito infernal pela Lagoa, e assim, termina mais uma odisseia de ir a um clássico entre CRB e CSA. Ainda bem que estamos garantidos na final do campeonato, aliás, o CRB foi o grande campeão no ano do seu centenário, quebrando um jejum de títulos de nove anos





    Histórias do Futebol: O caso eu conto como foi! (2)

    Posted at  03:56  |  in    |  Ler Mais»



    Histórias de um clássico! Fase de Classificação do  2º Turno do Campeonato Alagoano, 21.04 de 2012.

    FICHA TÉCNICA

    Renda: R$ 137.735,00
    Público Pagante: 8.444/ Público Total: 10.288
    Juiz: George Alves Feitosa; Assistente 1: Rondinelli dos Santos; Assistente 2: Fernando Maciel.

    CSA: Flávio; Jackson ( Wagner), Cleberson, Jucemar ( Marcelo) e Rafael; Jucemar Gaúcho, Douglas Silva e Kel ( Claudinho); Washington, Rony e Júnior Paraíba. Técnico: Lorival Santos

    CRB: Cristiano; Elsinho, Filipe, Rodrigão e Jadilson; Nilson, Diego e Geovani ( Wanderson); Daniel( Aloísio Pereira), Aloísio Chulapa ( Ewerton Maradona) e Wanderley.

    Gols: Elsinho aos 25' e Jadilson aos 39' do 1º Tempo; Rony aos 26' e 36' do 2º Tempo



    Fomos ao clássico perto do meio dia, primeira parada na casa do Tio Chico Firmino, deixar Matheus e Léo, azulinos, para irem ao jogo com azulinos, isso por conta da tal divisão de torcidas.

     Foi-se o tempo que iríamos todos ao estádio, eu já alcancei as torcidas do CRB de um lado e a do CSA do outro, mas os torcedores de misturavam, principalmente atrás dos gols, mas agora nem na rua podemos andar juntos, principalmente aquelas ruas em torno do Rei Pelé. Quantas vezes na Siqueira Campos, principal avenida que dá acesso ao estádio, todos andavam juntos, sem nenhuma violência? Agora é impossível, que coisa mais chata e absurda! Em tempo, Matheus é meu filho, e como o avô e todos os meus irmãos, virou azulino, Léo é um sobrinho pelo lado da minha esposa, também azulino!

    Saímos do bairro Feitosa em direção agora do Vergel do Lago, destino, mercadinho da fera, João Tigre, presidente da CRB CHOPP, está havendo uma mini concentração para o clássico, lá vamos nós, eu e Lucas, o outro filho, este regatiano como o pai. Depois de algumas cervejinhas, fomos ao Rei Pelé, estacionamento do estádio, em frente ao Museu, paramos e muito bem equipados, com muita cerveja para sanar o calor, ficamos a conversar e esperar a hora de entrarmos no estádio para ver o jogo. Muita musica do Galo, muita festa e alegria, tudo reinando na maior paz, e olha que começou a passar muitos torcedores do CSA, que começavam a chegar ao setor de cadeiras do Rei Pelé, mas estava tudo bem, sem problema nenhum.

     Problema nós veríamos a partir das 14 horas, a Comando estava vindo, em seus famosos arrastões, fui ver de perto, e do nada, pelo menos de onde eu estava a PM começou a atirar balas de borracha, granadas de efeito moral, a massa se dispersa, correria, gente é atropelada, o vendedor ambulante perde suas cervejas porque é literalmente atropelado pelo povo correndo. Em um instante vem à chuva de pedras, a policia recua um pouco, nós vamos negociar uma saída para a crise instalada, o povão quer entrar no estádio, a PM continua a olhar a todos como inimigos, mas felizmente a coisa serena, e todos nós conseguimos entrar. 

    Dentro do estádio, a tranquilidade é geral, ligo para o filho azulino, o identifico do outro lado através do celular, olha aí a modernidade, esta ótima a sua localização, longe da zona de um possível conflito, pensava eu, ledo engano!

     Começa o jogo, o CSA domina no início, o CRB equilibra e marca dois gols, a vitória é nossa, mas confesso, nunca gostei do placar 2 X 0, é o mais traiçoeiro, já dizia Paulo César Carpegiani, ídolo do Inter e Flamengo na década de 70, e hoje técnico de futebol. No final do primeiro temo estoura uma briga na torcida do CSA, grandes arquibancadas, a PM começa a atirar no povão com balas de borracha, minha preocupação aumenta, e se esta coisa sai do controle, com correria, as coisas se acalmam, ainda bem!

     Segundo tempo começando, o CSA dominando, o CRB recuando, eu pensando, já vi este filme, se levar um gol não segura mais o placar, e a vitória que parecia fácil, pode começar a escapar entre os dedos. Faltando pouco mais de quatorze minutos o CSA faz o primeiro, as mudanças do Joãozinho Paulista não surtem efeito, o Everton Maradona entra no jogo, mas não vai jogar nada, parece até que está com preguiça, e o CSA, que tem um time limitado, mas jogando com muita garra, consegue empatar aos 41 minutos do segundo, enterrando de vez com as nossas possibilidades de classificação. 

    Termina o jogo, começa agora uma nova maratona de volta para casa, trânsito infernal pela Lagoa, e assim, termina mais uma odisseia de ir a um clássico entre CRB e CSA. Ainda bem que estamos garantidos na final do campeonato, aliás, o CRB foi o grande campeão no ano do seu centenário, quebrando um jejum de títulos de nove anos





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    Todo mundo tem histórias sobre o futebol, principalmente os aficionados, aqueles torcedores de carteirinhas, que vive e sonha com o esporte bretão.

    Eu particularmente tenho as minhas histórias, vividas nem sempre dentro dos estádios, muitas vezes ao “pé do rádio”, imaginando como foi jogada A ou jogada B. Como Roberval Davino, conhecido como “Bailarino”, ponta direita do Regatas, cruzava a bola na cabeça de Joãozinho Paulista faturar mais um gol. Ou como o Silva Cão, pela esquerda, da mesma forma, com uma qualidade incrível, fazia um lançamento perfeito para os atacantes do CRB.

    Acompanho futebol desde 1970, Brasil Tricampeão, mas com apenas seis anos, não dava para distinguir muita coisa, acompanhava de relance. Facilitava em casa, na cidade de Penedo, era um campinho no quintal, muito bem organizado pelo Sr. Nivaldo Mota, meu pai, campinho gramado, com traves e se não estou enganado, tínhamos dois jogos de camisa, uma do CSA, outra do CRB.

    Mas em 1972, quando o CRB foi disputar o Brasileirão daquele ano, o primeiro clube de Alagoas a disputar uma competição nacional nos novos moldes, quando a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora da atual CBF, embalada pelo Tri no México e pelo ufanismo dos militares golpistas, com a propaganda de um “Brasil Grande”, decide criar em 1971 o que conhecemos até hoje como campeonato Brasileiro.

    Não sei por que me identifiquei com o CRB, têm coisas que o futebol não explica, minha família é toda azulina. Na época, meu pai e meus irmãos, Roberto e Fernando, todos azulino!

    Mas em 1972, o mano mais velho, Roberto Mota, foi estudar em Maceió, acompanhou de perto os jogos do “Galo da Pajuçara”, naquele campeonato. Além do mais, ele era fã confesso do maior craque daquela geração de jogadores criados na própria base que foi Roberto Menezes, por isso ele ia ao Rei Pelé, o afamado Trapichão, ver o CRB jogar no Brasileiro daquele ano. Foi Roberto que me deu a primeira bandeira de um clube, sim, uma bandeira vermelha e branca, com o escudo do CRB no meio, jamais me esquecerei deste presente!

    Isso talvez tenha influenciado a minha decisão de torcer pelo vermelho e branco das Alagoas. Quando Roberto ia para Penedo, finais de semana, falava sobre jogadores e jogadas, falava de jogos espetaculares, como um CRB 2 X 5 Flamengo, com Ubirajara Mota, Caio Cambalhota, Paulo César Caju, etc. e tal.

    Mesmo nas derrotas comecei a ver o CRB como um timaço, com Vermelho no gol, Ademir, Major, Reinaldo, Roberto Menezes, Silva, Tadeu, Bibiu e tantos outros craques. Mas não era só derrotas, naquele ano o CRB sagra-se campeão do estado, isso tudo que começa a fazer a cabeça de uma criança, com seus oito anos, influenciado que era pelo que se ouvia nas rádios, lia nos jornais e principalmente com a revista Placar, não perdia nunca a leitura do Tabelão.

    O rádio foi muito importante na minha formação clubista e por gostar tanto de futebol, locutores como Adilson Couto, Natan Oliveira, Sabino Romariz, Arivaldo Maia, Antônio Torres, Jorge Lins, Antônio Avelar, João José, Jurandir Costa, nossa, era muita gente boa!

    Outro meio de comunicação que me influenciou bastante foi à revista Placar, semanário de primeira qualidade, fantástica revista esportiva. Ficava esperando meu pai chegar, geralmente ele trazia a revista envolvida em jornais, no meio de outras revistas, eu ficava na espreita pra ver se tinha alguma com aquele P na frente, era a glória quando eu encontro à revista!



    Bom, é isso meus poucos leitores, nos próximos capítulos, sem tempo para terminar, vou escrevendo as minhas lembranças dentro do futebol. Quero informar que noventa por cento falarei do CRB e de seus jogos, independente se ganhou, perdeu ou empatou. Falarei daqueles jogos em que eu estive no estádio ou acompanhei pelo rádio ou mais recentemente pela TV. Falarei também do CSA e do ASA, morei em Arapiraca na adolescência, tenho boas histórias para contar, espero transmitir da melhor forma possível, até breve!

    Histórias do Futebol! O caso eu conto como foi! ( 1 )

    Posted at  02:47  |  in    |  Ler Mais»



    Todo mundo tem histórias sobre o futebol, principalmente os aficionados, aqueles torcedores de carteirinhas, que vive e sonha com o esporte bretão.

    Eu particularmente tenho as minhas histórias, vividas nem sempre dentro dos estádios, muitas vezes ao “pé do rádio”, imaginando como foi jogada A ou jogada B. Como Roberval Davino, conhecido como “Bailarino”, ponta direita do Regatas, cruzava a bola na cabeça de Joãozinho Paulista faturar mais um gol. Ou como o Silva Cão, pela esquerda, da mesma forma, com uma qualidade incrível, fazia um lançamento perfeito para os atacantes do CRB.

    Acompanho futebol desde 1970, Brasil Tricampeão, mas com apenas seis anos, não dava para distinguir muita coisa, acompanhava de relance. Facilitava em casa, na cidade de Penedo, era um campinho no quintal, muito bem organizado pelo Sr. Nivaldo Mota, meu pai, campinho gramado, com traves e se não estou enganado, tínhamos dois jogos de camisa, uma do CSA, outra do CRB.

    Mas em 1972, quando o CRB foi disputar o Brasileirão daquele ano, o primeiro clube de Alagoas a disputar uma competição nacional nos novos moldes, quando a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora da atual CBF, embalada pelo Tri no México e pelo ufanismo dos militares golpistas, com a propaganda de um “Brasil Grande”, decide criar em 1971 o que conhecemos até hoje como campeonato Brasileiro.

    Não sei por que me identifiquei com o CRB, têm coisas que o futebol não explica, minha família é toda azulina. Na época, meu pai e meus irmãos, Roberto e Fernando, todos azulino!

    Mas em 1972, o mano mais velho, Roberto Mota, foi estudar em Maceió, acompanhou de perto os jogos do “Galo da Pajuçara”, naquele campeonato. Além do mais, ele era fã confesso do maior craque daquela geração de jogadores criados na própria base que foi Roberto Menezes, por isso ele ia ao Rei Pelé, o afamado Trapichão, ver o CRB jogar no Brasileiro daquele ano. Foi Roberto que me deu a primeira bandeira de um clube, sim, uma bandeira vermelha e branca, com o escudo do CRB no meio, jamais me esquecerei deste presente!

    Isso talvez tenha influenciado a minha decisão de torcer pelo vermelho e branco das Alagoas. Quando Roberto ia para Penedo, finais de semana, falava sobre jogadores e jogadas, falava de jogos espetaculares, como um CRB 2 X 5 Flamengo, com Ubirajara Mota, Caio Cambalhota, Paulo César Caju, etc. e tal.

    Mesmo nas derrotas comecei a ver o CRB como um timaço, com Vermelho no gol, Ademir, Major, Reinaldo, Roberto Menezes, Silva, Tadeu, Bibiu e tantos outros craques. Mas não era só derrotas, naquele ano o CRB sagra-se campeão do estado, isso tudo que começa a fazer a cabeça de uma criança, com seus oito anos, influenciado que era pelo que se ouvia nas rádios, lia nos jornais e principalmente com a revista Placar, não perdia nunca a leitura do Tabelão.

    O rádio foi muito importante na minha formação clubista e por gostar tanto de futebol, locutores como Adilson Couto, Natan Oliveira, Sabino Romariz, Arivaldo Maia, Antônio Torres, Jorge Lins, Antônio Avelar, João José, Jurandir Costa, nossa, era muita gente boa!

    Outro meio de comunicação que me influenciou bastante foi à revista Placar, semanário de primeira qualidade, fantástica revista esportiva. Ficava esperando meu pai chegar, geralmente ele trazia a revista envolvida em jornais, no meio de outras revistas, eu ficava na espreita pra ver se tinha alguma com aquele P na frente, era a glória quando eu encontro à revista!



    Bom, é isso meus poucos leitores, nos próximos capítulos, sem tempo para terminar, vou escrevendo as minhas lembranças dentro do futebol. Quero informar que noventa por cento falarei do CRB e de seus jogos, independente se ganhou, perdeu ou empatou. Falarei daqueles jogos em que eu estive no estádio ou acompanhei pelo rádio ou mais recentemente pela TV. Falarei também do CSA e do ASA, morei em Arapiraca na adolescência, tenho boas histórias para contar, espero transmitir da melhor forma possível, até breve!

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    segunda-feira, 10 de abril de 2017



    Que joguinho ruim este CSA X CRB de torcida única, garanto que na várzea teríamos coisa melhor para assistir.

    Vou escrever pouco, tudo já foi dito e falado pelos que entendem de futebol, eu sou apenas um curioso e talvez muito saudosista, mas quem viu um Deco, Mundinho, Silva, Roberval Davino, Márcio Ribeiro e o nos últimos tempos um Gerson Magrão, pelo CRB, fica difícil ver verdadeiros pernas de pau, como Chico, Mailson, Danilo, Yuri e Adrianos da vida.

    Presidente Marcos Barbosa é sim o responsável por esse timinho. O Alarcon contrata com o aval do presidente, portanto a responsabilidade é do executivo sim. O CRB pode ser até campeão, mas seria uma injustiça, o time com maiores recursos, contratou mal, dos três grandes é a maior decepção!

    E no CSA? Meu deus do céu, um time fraco, com jogadores mal condicionados fisicamente, sem jogadas, um bando em campo. Quem já viu tantos jogadores de qualidade vestindo a camisa azul, deve ficar pensando, quem são estes hoje, umas lástimas! Para quem teve um Djair, Soareste ou Peu, ver estas malas hoje em dia chega ser  lamentável mesmo!

    A resposta veio com um público pequeno no jogo de ontem, qual a motivação para ir a um estádio de futebol, gastar dinheiro e não assistir um bom futebol? Se em casa dá raiva e sono, imagine no estádio, o torcedor não é besta!

    E o ASA, o melhorzinho dos três, arrancou no sufoco uma vitória contra o limitado CEU, que se tivesse aproveitado uma chance incrível ainda no primeiro tempo, o resultado podia ser outro e o alvinegro estaria amargando uma derrota inesperada. Mas o ASA vem  mostrando que o nosso futebol está tudo igual, nivelado por baixo, uma pena.

    Fico imaginando os torcedores de Arapiraca, porque quem já teve um Rommel, Freitas, Alberto, como pode ver os jogadores hoje em dia, tentando dominar a bola com a canela, nível abaixo de zero!

    Para terminar, garanto que na Lagoa, Benedito Bentes ou Cidade Universitária, aonde tem aqueles campeonatos amadores, tivemos jogos cem por cento melhor que esse CSA e CRB! Futebol de baixo nível técnico, tático e o principal, falta identidade a estes jogadores para saber o que é jogar nos dois maiores de Alagoas!

    CSA X CRB, qual o pior dos dois?

    Posted at  03:35  |  in    |  Ler Mais»



    Que joguinho ruim este CSA X CRB de torcida única, garanto que na várzea teríamos coisa melhor para assistir.

    Vou escrever pouco, tudo já foi dito e falado pelos que entendem de futebol, eu sou apenas um curioso e talvez muito saudosista, mas quem viu um Deco, Mundinho, Silva, Roberval Davino, Márcio Ribeiro e o nos últimos tempos um Gerson Magrão, pelo CRB, fica difícil ver verdadeiros pernas de pau, como Chico, Mailson, Danilo, Yuri e Adrianos da vida.

    Presidente Marcos Barbosa é sim o responsável por esse timinho. O Alarcon contrata com o aval do presidente, portanto a responsabilidade é do executivo sim. O CRB pode ser até campeão, mas seria uma injustiça, o time com maiores recursos, contratou mal, dos três grandes é a maior decepção!

    E no CSA? Meu deus do céu, um time fraco, com jogadores mal condicionados fisicamente, sem jogadas, um bando em campo. Quem já viu tantos jogadores de qualidade vestindo a camisa azul, deve ficar pensando, quem são estes hoje, umas lástimas! Para quem teve um Djair, Soareste ou Peu, ver estas malas hoje em dia chega ser  lamentável mesmo!

    A resposta veio com um público pequeno no jogo de ontem, qual a motivação para ir a um estádio de futebol, gastar dinheiro e não assistir um bom futebol? Se em casa dá raiva e sono, imagine no estádio, o torcedor não é besta!

    E o ASA, o melhorzinho dos três, arrancou no sufoco uma vitória contra o limitado CEU, que se tivesse aproveitado uma chance incrível ainda no primeiro tempo, o resultado podia ser outro e o alvinegro estaria amargando uma derrota inesperada. Mas o ASA vem  mostrando que o nosso futebol está tudo igual, nivelado por baixo, uma pena.

    Fico imaginando os torcedores de Arapiraca, porque quem já teve um Rommel, Freitas, Alberto, como pode ver os jogadores hoje em dia, tentando dominar a bola com a canela, nível abaixo de zero!

    Para terminar, garanto que na Lagoa, Benedito Bentes ou Cidade Universitária, aonde tem aqueles campeonatos amadores, tivemos jogos cem por cento melhor que esse CSA e CRB! Futebol de baixo nível técnico, tático e o principal, falta identidade a estes jogadores para saber o que é jogar nos dois maiores de Alagoas!

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    segunda-feira, 3 de abril de 2017


    Já na segunda rodada do Hexagonal Final, CRB conseguiu duas vitórias, mesmo ainda não convencendo e disparou na liderança, com seis pontos.
    Uma rápida análise deste do CRB, eu já venho criticando há muito tempo, não falo do Léo Condé, o treinador é um profissional bem intencionado, a culpa dele foi somente concordar com isso aí e não exigir da direção jogadores com um pouco mais de qualidade técnica.
    Pois bem, o Regatas continua criando pouco, Danilo Cruz foi vaiado ontem impiedosamente, mas acho que às vaias teria que ser coletiva, inclusive diretoria, presidência e o Conselho, apelidado na torcida de Conselho catenga!
    Comparar este time com o do ano passado é covardia, falo do próprio campeonato estadual, o time que disputou o alagoano de 2016 tinha mais cancha, mais qualidade, achar que o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, sei não!
    O ano passado o CRB tinha Matheus Galdezani, Lúcio Maranhão, Olívio, só para citar alguns, a uma diferença abissal entre o time Bicampeão com o de agora, a torcida sente isso!
    No clássico da rodada, o CSA perdeu a invencibilidade na competição e termina a rodada em quarto lugar. O jogo contra o ASA em Arapiraca foi movimentado, com chances de lado a lado, principalmente no segundo tempo. Aliás, ASA e CSA, os números mostram isso, vem jogando um futebol mais leve, não bonito, mas se diferenciam um pouco do CRB!
    Este campeonato é muito igual e limitado, aliás, pelo Brasil afora anda assim, os estaduais estão modorrentos, com fórmulas ridículas, afastam o torcedor, que passa ter a sensação que nestas competições os clubes fazem apenas os preparativos para uma competição maior e mais rentável, o campeonato brasileiro, seja ele nas séries A, B ou C, aonde tem mais grana envolvida.
    Por fim, o Murici vem melhorando seu rendimento, ganhar do CEO, lá em Olho D’água das Flores não é fácil. Dizem que choveu muito por lá e amenizou o calor, mas e o estado do gramado, todo mundo sabe que não é das melhores. Mas como diz um amigo meu torcedor do Murici, “ninguém segura o Barcelona da Zona da Mata”, será?
    Por último, se alguém de Arapiraca ler estas mal traçadas linhas, que público anunciado foi aquele? Pelo visual tinha mais gente no estádio, por baixo umas cinco mil pessoas, como anunciam um público total de três mil e duzentas pessoas?

    Aqui em Alagoas virou praxe, com a conivência da Federação, Ministério Público, Polícia e o que mais quiser, as rendas nunca são verdadeiras, um acinte para quem paga o espetáculo!

    CRB lidera o Hexagonal após 2º Rodada!

    Posted at  02:44  |  in    |  Ler Mais»


    Já na segunda rodada do Hexagonal Final, CRB conseguiu duas vitórias, mesmo ainda não convencendo e disparou na liderança, com seis pontos.
    Uma rápida análise deste do CRB, eu já venho criticando há muito tempo, não falo do Léo Condé, o treinador é um profissional bem intencionado, a culpa dele foi somente concordar com isso aí e não exigir da direção jogadores com um pouco mais de qualidade técnica.
    Pois bem, o Regatas continua criando pouco, Danilo Cruz foi vaiado ontem impiedosamente, mas acho que às vaias teria que ser coletiva, inclusive diretoria, presidência e o Conselho, apelidado na torcida de Conselho catenga!
    Comparar este time com o do ano passado é covardia, falo do próprio campeonato estadual, o time que disputou o alagoano de 2016 tinha mais cancha, mais qualidade, achar que o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, sei não!
    O ano passado o CRB tinha Matheus Galdezani, Lúcio Maranhão, Olívio, só para citar alguns, a uma diferença abissal entre o time Bicampeão com o de agora, a torcida sente isso!
    No clássico da rodada, o CSA perdeu a invencibilidade na competição e termina a rodada em quarto lugar. O jogo contra o ASA em Arapiraca foi movimentado, com chances de lado a lado, principalmente no segundo tempo. Aliás, ASA e CSA, os números mostram isso, vem jogando um futebol mais leve, não bonito, mas se diferenciam um pouco do CRB!
    Este campeonato é muito igual e limitado, aliás, pelo Brasil afora anda assim, os estaduais estão modorrentos, com fórmulas ridículas, afastam o torcedor, que passa ter a sensação que nestas competições os clubes fazem apenas os preparativos para uma competição maior e mais rentável, o campeonato brasileiro, seja ele nas séries A, B ou C, aonde tem mais grana envolvida.
    Por fim, o Murici vem melhorando seu rendimento, ganhar do CEO, lá em Olho D’água das Flores não é fácil. Dizem que choveu muito por lá e amenizou o calor, mas e o estado do gramado, todo mundo sabe que não é das melhores. Mas como diz um amigo meu torcedor do Murici, “ninguém segura o Barcelona da Zona da Mata”, será?
    Por último, se alguém de Arapiraca ler estas mal traçadas linhas, que público anunciado foi aquele? Pelo visual tinha mais gente no estádio, por baixo umas cinco mil pessoas, como anunciam um público total de três mil e duzentas pessoas?

    Aqui em Alagoas virou praxe, com a conivência da Federação, Ministério Público, Polícia e o que mais quiser, as rendas nunca são verdadeiras, um acinte para quem paga o espetáculo!

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