CSA vence Botafogo/PB e segue em primeiro em seu grupo!

O CSA venceu ontem, mas precisa melhorar se quiser ir para a Série B, o jogo de ontem contra o Botafogo/PB foi uma prova disso!

O primeiro tempo, embora fosse do CSA no quesito posse de bola, mas este domínio era falso, as chances de gol foram lampejos, dois ao todo, muito pouco para quem supostamente tinha este controle do jogo.

Em uma chance só o Botafogo foi ao ataque e conseguiu fazer o seu gol, levando o torcedor azulino ao desespero.

No segundo tempo a pressão azulina foi maior e conseguiu o seu gol antes dos dez minutos, em bola parada, mas foi o suficiente para dar um pouco mais de tranquilidade ao time e contar com o apoio mais incisivo de sua torcida.

O gol de Dawhan, aos 32 minutos do segundo tempo foi um chute da intermediária, a bola bateu em Dick e tirou qualquer possibilidade de defesa do goleiro Michel Alves do Fogão paraibano.

Mas, resumindo o jogo, sem o calor das emoções, foi um jogo fraco tecnicamente, o que prevaleceu foi à vontade dos dois times, brilho mais o lado azulino, mas é algo que o torcedor do CSA terá que ser preocupar, de fato, o Nei da Mata ainda não conseguiu dar um padrão para o seu time.

Agora, tem outra coisa que eu vou dizer aqui, como setores da nossa imprensa é passional e criadoras de mito. O jogo de ontem, entre CSA X Botafogo, jogo decisivo, o público total foi um pouco mais de nove mil pessoas, eu não ouvi em nenhum momento que este público fosse uma vergonha, não ouvi comentários dizendo que a torcida do CSA abandonou seu time, ou coisa parecida!

Coloco isso porque eu estava lá, observei tudo, fazendo um comparativo com a torcida do CRB no jogo contra o Guarani de Campinas, em horários bem diferentes, um jogo de uma torcida só, contra este do CSA, em que a torcida do Botafogo pelo menos tinha de 300 a 500 torcedores.

Não ouvi comentários indignados sobre a torcida azulina, aliás, os caras são tão desonestos que não fazem uma avaliação sobre as distintas competições, não fazem uma avaliação sincera sobre a necessidade de um e de outro, como eles jogam em competições diferentes, uma curta, outra longa e com regulamentos diferentes.

O CRB em 2011 colocou quase 12 mil por jogo na série C daquele ano, ano que o time subiu para a B, alcançando o vice-campeonato, mas isso a imprensa se cala, setores dela é bom dizer!

Sobre o BOPE ontem, retirar aquelas faixas da torcida do CSA, qual o motivo? Prender dois torcedores que questionaram outro absurdo, os homens de preto, igual aos fascistas, continuam a atuar de forma arbitrária dentro do Rei Pelé, na sua maioria das vezes sem nenhuma razão de ser!



Por fim, as cenas que eu vi, pena que não deu tempo em registrar, o que faziam aqueles homens, na esquina da Veleiro, com armas pesadas nas mãos, ameaçando quem passasse por perto?

CRB não joga bem e perde para o limitado Goiás!

                                                Neto Baiano perdeu este gol, incrível!

Em um jogo movimentado, ruim tecnicamente, o CRB perdeu a primeira partida sob o comando do treinador Dado Cavalcante.

Aliás, o CRB perdeu para ele mesmo, com falhas na marcação, principalmente pelo setor esquerdo, com Gabriel e Diego, ficou fácil para o Goiás encontrar os dois primeiros gols ainda no primeiro tempo e praticamente fechar a partida.

O terceiro gol esmeraldino foi dado pela arbitragem, em um impedimento claríssimo, o assistente não viu ou não quis marcar mesmo, Júnior Viçosa marcou e selou o resultado final, Goiás 3 X 0.

Na minha modesta opinião o placar foi injusto, se no início da partida, até os dez e quinze minutos, o Goiás teve maior posse de bola, no entanto, foi o CRB que criou as duas melhores chances de abrir o placar. Uma com Gabriel, de cabeça, mandou para fora com o gol a sua feição. A outra foi com Danilo Pires, também de cabeça, de frente para a trave e ele conseguiu colocar a bola pra fora.

O Goiás teve três chances no primeiro tempo, marcaram dois gols, esta foi a grande diferença da partida. O time goiano é muito fraco, teve sorte e competência no jogo e um goleiro que pegou até pênalti, mas ganha quem marca, como o Regatas mais querido de Alagoas não fez, perdeu uma grande oportunidade de estar entre os quatro primeiros.

No segundo tempo, apesar do gol tomado antes dos cinco minutos, o CRB foi para frente, encurralou o Goiás em seu campo, só não contava com uma tarde muito ruim do Neto Baiano, que perdeu um pênalti e ainda conseguiu chutar uma bola, quase debaixo da trave, por cima do gol, não era uma tarde e noite vermelha e branca!

Mas o elenco e a torcida não podem esmorecer, terça tem mais, contra o Paraná, outro adversário complicado, lá na casa deles, vamos ver como se portará a equipe! Tem que esquecer este jogo contra o Goiás, a campanha é boa, e pra ser melhor, tem que se manter entre os quatro primeiros.

Em jogo disputadíssimo, CRB empata contra Guarani! As vozes agourentas devem estar se remoendo de raiva!

Mais uma rodada se finda da Série B e o Clube de Regatas Brasil, o representante de Alagoas se mantém entre os cinco melhores da competição, a um pontinho do G-4.

Nesta rodada, a décima sexta, o Regatas enfrentou uma das melhores equipes até aqui da competição, o Guarani de Campinas, que tenta desesperadamente voltar aos seus melhores momentos no futebol nacional.

Atualmente o Bugre amarga a Série A2 de São Paulo, a 2º Divisão de lá, este ano fez uma campanha muito ruim, mas incrivelmente vem se superando na Série B nacional, como disse, até aqui, faz juntamente com o América de Minas uma belíssima campanha!

Por isso o jogo deste sábado não seria fácil para o nosso Regatas, embalado pela série invicta com Dado Cavalcante, o time praiano enfrentou um adversário muito difícil de ser batido.

Embora as vozes agourentas daqui, principalmente de setores da imprensa esportiva, tentem desqualificar e rebaixar a atuação do CRB no jogo, a verdade é que a partida foi disputadíssima, o CRB não se entregou um só instante, conseguindo marcar aos 46 do 2º tempo, com Adalberto, fazendo explodir a massa!

Aliás, quero ressaltar aqui, como o mais crítico desta zaga Regatiana, enaltecer o futebol jogado pelos dois nas últimas partidas e irrepreensíveis no jogo de ontem, parabéns ao Flávio Boaventura e Adalberto, que continuem assim!

Mas o Guarani tem suas qualidades, time impetuoso, finalizador, marca muito bem, se lançou para o ataque em busca de um milagre e conseguiu, com Jussani, ex-zagueiro do CRB ano passado, em um rebote da defesa, pura infelicidade naquele momento, partida empatada e fim de jogo.

Nada demais, mais as vozes agourentas continuava suas verborragias contra o CRB, passam o tempo todo do jogo analisando a partir do adversário, nunca do time local, o veneno escorre entre as palavras ditas por comentaristas e analistas, ainda dizem que o CRB “amargou” um empate com sabor de derrota, pode isso galera?

Não, o CRB enfrentou um time qualificado, jogo parelho, com poucas chances de lado a lado. Tivemos um jogo pegado, com muita disposição dos dois times e que o empate era um resultado normal, como de fato aconteceu.

Mas as vozes agourentas, a chamada imprensa da baixa estima, aquela que torce contra o tempo todo, coloca defeito em tudo o que acontece no CRB e com sua torcida, esbravejava mais uma vez com relação ao público presento no estádio, isso faltando uma hora para o jogo começar.

A Série B é a competição mais sacrificada para o torcedor ir a um estádio de futebol. Os horários dos jogos, os dias dos jogos, as transmissões ao vivo, e nesse inverno para além da conta, como motivar uma pessoa a ir ao estádio sempre, sem falar na crise econômica que passamos depois do golpe de 2016!

O CRB só fez dois jogos em um sábado à tarde, naquele horário tradicional das 16h30min, contra o Londrina, com público pagante de 2.336 e um público total de 3.271, mas o time vinha de uma sequencia de derrotas imperdoáveis e contra o Internacional, quando colocou mais de 15 mil no

estádio.

Os caras não levam em conta isso, Maceió a muito que deixou de ser uma cidade provinciana de 400mil pessoas, habitam aqui mais de um milhão, a cidade se expandiu, como tirar o torcedor de casa em um sábado às 19 horas?

Mesmo assim, para as vozes agourentas teríamos no máximo 4.500 torcedores, mais a torcida foi quinta colunas, estavam lá 9.043 expectadores, em uma noite fria, chuvosa, apoiando o seu time, apoio incondicional, mas vocês não ouvem e nem enxergam isso, pura má vontade e despeito por estarem em uma Série inferior!

Rei Pelé, gigante por fora,cada vez mais nanico por dentro!

Meus amigos, minhas amigas, torcedores e torcedoras de futebol, como estão difíceis esta prática nos dias atuais, principalmente aqueles que frequentam estádios de futebol nas Alagoas!

Vou nem falar dos estádios do interior, se pararmos aqui para fazermos um levantamento, dá uma Tese de Mestrado, para mostrar quanto o torcedor de futebol é desrespeitada, uma vergonha.

Vou me deter ao estádio Rei Pelé e também um pouco em seu entorno, mostrando como é a chegada do torcedor, sua permanência e saída do outrora gigante de Alagoas.

Vamos tirar por ontem, mas é assim em todos os jogos, principalmente aqueles que têm grande apelo de público.

Fui ao estádio para assistir obviamente uma partida de futebol, fui para o setor denominado “Arquibancada Baixa”, a gloriosa antiga geral. Primeiro a fila para entrar, quando o torcedor passa pelo fiscal que fica com metade do seu ingresso, percebemos que a catraca sumiu por isso a evasão de renda e público, pode entrar qualquer pessoa sem ingresso!

Depois nos deparamos com uma barreira policial, tudo bem, tem que ter revista mesmo, mas ontem foi o cúmulo do absurdo, estavam retendo torcedores que levava fósforos e isqueiros, quer dizer, se o torcedor é fumante, estava privado de assistir a partida, pelo o que eu saiba, estádio de futebol pode-se fumar a vontade, não existe proibição para o fumo industrializado e que se cobra impostos sobe ele.

Tem cabimento isso, o torcedor já não pode tomar bebida alcoólica nos estádios de Alagoas, e aquele que fuma o seu cigarro está sendo proibido agora, é de lascar!

Entrando no estádio, deparamos com uma situação de degradação, cadeiras sujas, grades que eles chamam de contenção de tumultos e incêndios, que a meu ver, não serve para nada, que acaba prejudicando a prejudicando a acomodação daquele que paga para ver o espetáculo.

Ontem, tivemos uma superlotação daquele setor do estádio, libera um setor enorme para a torcida visitante, ontem não tinha mais que 200 torcendo pelo Internacional, no entanto eles ficaram no lugar que cabiam mais de três mil pessoas, uma vergonha o trabalho da policia, que de fato não quer trabalhar em jogos de futebol e fica bancando uma posição, com a conivência do clube!

Dizem que aquelas grades são de responsabilidade dos Bombeiros Militar de Alagoas, o que eu acho disso tudo, uma enorme palhaçada, o Governador Renan Filho e Secretária de Esporte e Lazer, Cláudia Petuba, deviam se insurgir contra essa imposição! Ora meus amigos se são para liberar o estádio Rei Pelé para jogos oficiais, precisamos disso tudo? E aqueles do interior, que não tem nada, o torcedor é tratado como gado, à maioria dos estádios do interior de Alagoas não serve nem para jogos amadores, quiçá para aquilo que chamamos de profissional!

O estádio Rei Pelé, inaugurado em 1970, sempre teve polêmicas com públicos, suspeitando-se desde o início que fizeram as contas erradas. A polêmica começou quando no dia 16 de setembro de 1970, festa da emancipação politica de Alagoas, liberou-se o estádio para fazer a nossa festa lá, só que não tiveram o cuidado com a catraca, várias pessoas adentraram ao novo estádio, perto de cem mil pessoas, mas isso não significou que tivéssemos este público de uma só vez, foi de fato constatado este número espetacular, mas que passaram por pelo estádio naquela tarde e noite.

Em 1976, o então Governador Divaldo Suruagy, determina uma análise mais criteriosa de quantos cabiam de fato do estádio Rei Pelé. No dia 23 de junho de 1976 a Gazeta de Alagoas trazia esta notícia: “Fim da dúvida: Comissão diz que a capacidade do “Trapichão”, é de 45 mil torcedores. Quando foi inaugurado, disseram que o Rei Pelé, comportava cem mil expectadores”. (Fonte Gazeta de Alagoas)

Enfim, a última grande reforma do estádio foi no período do Governador Geraldo Bulhões, modificou sua estrutura física, o estádio acabou com a geral e colocou-se “cadeiras” para todo mundo. A capacidade de público foi reduzida de 45.204 torcedores para pouco mais de 28 mil expectadores, isso em 1994.

Depois no governo Théo Vilela, em 2010 é inaugurado novas cadeiras, estas atuais, com encostos e maiores do que aquelas de 1994, com o público sendo reduzido para pouco mais de vinte mil torcedores e como medida de segurança, podendo suportar uma carga entre 18 e 19 mil pessoas.

Agora, com estes gradis, segundo a administração do estádio, o Rei Pelé só pode receber perto de 15 mil torcedores, mesmo retirando das grandes arquibancadas as tais cadeiras quer ocupava o lugar de pelo menos duas pessoas.

Daqui a pouco a gente vai ter dentro do Rei Pelé publico de cinco mil e o estádio vai estar cheio e todo mundo vai dizer que está tudo certo, que é isso mesmo, que a capacidade do estádio é essa, etc e tal.

O Rei Pelé é um estádio grande, gigante por fora, mas cada vez mais se apequena por dentro, com qual ou quais interesse eu não consegui ainda identificar com precisão, mais é uma vergonha!

Para terminar, se tiveram paciência de ler esse artigo longo, as bases que sustenta os tais gradis, estão todos enferrujados, se querem proteger o povo contra tumultos ou incêndio, pode mata-los com tétano, que coisa hein!

CRB derrota Inter com justiça!

CRB e Inter fizeram um bom jogo ontem no Rei Pelé, com o time alagoano ganhando de forma espetacular por 2 X 0, gols de Diego e Neto Baiano, assumindo o G4 pela segunda vez na Série B deste ano!

Foi um jogo estudado, o CRB se postou muito bem em campo, não dando o espaço que o Internacional gostaria de ter, a maior posse de bola no primeiro tempo foi do Regatas, embora o Inter assustasse em alguns lances.

O gol do CRB foi uma pintura, uma bela triangulação, com uma assistência perfeita do Zé Carlos para o Diego, que com um simples tapa na bola fez 1 X 0 para o Regatas aos 45 minutos.

Veio à segunda etapa, o panorama não mudou, para o CRB foi até melhor, porque o Internacional se desesperava indo com tudo para o ataque. Dado Cavalcante, treinador Regatiano é forçado a mudar, Danilo Pires dá lugar Toni, ainda no intervalo, isso muda um pouco característica da equipe, que passa a esperar mais o time Gaúcho em seu próprio campo.

Mas diante do desespero colorado, o CRB começa explorar as pontas, as descidas tanto de Diego e Érick Salles pela esquerda, bem como pela direita, com Edson Ratinho e Adriano. Chico, meia do CRB sempre aparecia pelos dois lados, incansável em campo!

Com a saída do Zé Carlos, extenuado mais uma vez, entrou Neto Baiano, predestinado, sempre fazendo gols decisivos com a camisa do Galo. Fez mais um, em um momento em que o Inter quase abatido, ainda tentava respirar em campo, principalmente com bolas alçadas na área do Galo Praiano.

O gol de cabeça do Neto foi no final da partida, ali pela casa dos 44 minutos, liquidava de vez com o sonho do torcedor do Inter de ver pelo menos seu time empatar aqui em Maceió.

Mas o placar foi justo, apesar do Internacional ter um elenco mais forte, mais caro, bajulado pela imprensa nacional, não conseguiu jogar ontem contra o CRB, que foi sempre mais agudo e preciso.

No CRB, se for para fazer uma critica, a única preocupação da torcida é aquele miolo de zaga, passa muita insegurança ao torcedor, isso é fato!



Mas no final foi só festa da torcida, que lotou o estádio, respondeu os apelos da diretoria e marcou presença! Pena que as coisas para o lado do torcedor nunca são boas, mas isso eu conto na próxima postagem!