CRB perde de novo, agora para o fraco Guarani! Se continuar assim, será saco de pancadas da Série B!

Olha aqui torcedor Regatiano, ou a direção do CRB (re)planeja tudo, ou o CRB e sua torcida vão pagar o mico de pior time da Série B/2018.

O time simplesmente não joga, nesta noite de sábado (26), em Campinas, contra o fraco Guarani, o time rodava com a bola, para os lados, sem poder algum de penetração, de se fazer uma jogada aguda, que pudesse levar perigo ao goleiro adversário. Pelo contrário, o que vimos em campo foi um time previsível, sem forças, com alguns jogadores que jamais deviam usar o manto sagrado Regatiano.

Vejam, alguns acham que é implicação minha, desde 2016 que Flávio Boaventura joga na zaga do CRB, de lá para cá, em qualquer competição nacional que o clube participa, temos a zaga a mais vazada. Podíamos até a considerar o meio campo, que não marca que não faz a proteção da zaga, podíamos até considerar sim e ter um argumento diferente, mas a realidade não é essa, o cara é muito ruim, não sabe se colocar, está sempre perdido no tempo da bola, uma lástima!

Mas têm outros, como no meio campo, Tinga, Feijão, os caras não marcam e nem armam. Acho que o treinador pediu valorizar a posse de bola, como não sabem nem tocar na bola, acho que Júnior Rocha pediu uma missão impossível para os dois. Passes de um metro vira o jogo para a direita ou para esquerda, somente só, nada mais que isso!

Se o Ricardo do Guarani não acertasse aquele chute de fora da área, quando fez o primeiro gol do time campineiro, acho que os dois times estavam jogando até agora, sem nenhum a objetividade em campo!

Willian Santana, eu me enganei com este jogador, mas anda muito mal, não conclui jogadas, disperso em campo, famoso “chinelinho”! Outro que anda mal é Diego Rosa, teve uma passagem muito boa pelo CRB, em 2014, mas nem de longe é o mesmo jogador.

Mas essa crise tem endereço no CRB, sua direção, que a rigor são duas pessoas que falam sobre o futebol, o presidente Marcos Barbosa e o Diretor de Futebol, Alarcon Pacheco. Fizeram péssimas contratações, mantém jogadores no elenco sem nenhuma possibilidade de jogar no CRB. Boaventura é titular e capitão, só entendo isso como pressão empresarial para este jogador como titular!

O Conselho do CRB é outro, omisso, sem atuação, uma piada! Fizeram umas mudanças no estatuto para nada, não funciona e ainda por cima é conivente quando o CRB joga com padrão que não é o dele, ferindo a nossa história. Ainda por cima, o Casarão continua abandonado, sem sinais de operários trabalhando, deram uma desculpa recente, mas porque alguém bateu as fotos e denunciou o abandono.

Acho que o CRB fez tudo errado, este blog já vem falando isso dede o começo do ano que o time não presta, a torcida vinha cobrando atitude da direção, parece que engessou não se tem um posicionamento claro, definido!

Só para situar o torcedor, em sete partidas o CRB já levou 15 gols, média de 2,14 por partida, seu ataque sete vezes, mas com uma defesa dessas, não tem ataque que dê jeito!

CRB eliminado da Copa do Nordeste e eliminando seu patrimônio!

O CRB está eliminado da Copa do Nordeste 2018, quais lições o torcedor Regatiano pode tirar de mais um fracasso do ano?

Acho que se contou uma narrativa fantasiosa desde o início do ano, quando a direção e uma parte da imprensa afirmam que o time ali montado, já era um time de Série B!

Se era um time de Série B, então para o torcedor Regatiano que acreditou nesta história, o campeonato alagoano seria uma facilidade, principalmente quando “todos” falavam que o elenco do CRB era de longe o mais forte da competição, como também o mais caro!

Mas bastou algumas partidas para vermos que o time era limitado, com jogadores que não se encaixavam em campo e um treinador limitado, ainda por cima arrogante que sempre jogava por uma bola e recuava o time quando fazia um gol! O CRB com Mazola não fez uma partida decente, não passou nenhuma confiança ao torcedor!

O CRB perdeu o alagoano, foi eliminado de forma vergonhosa na Copa do Brasil, começou mal a Série B e agora foi eliminado da Copa do Nordeste!

O time ainda não passa confiança, jogadores como Flávio Boaventura (ou Boa loucura?), Diego, Willian Santana, Feijão, não temo como insistir mais, péssimos em todos os sentidos. Além disso, jogadores que podem render algo mais, como Diego Rosa, por exemplo, ainda não conseguiu render tudo que sabe.

O técnico Júnior Rocha vem tentando dá uma cara nova ao time, mas ainda não conseguiu, o time vive de lapsos, às vezes joga bem, outras tantas muito mal e sem confiança.

No jogo contra o Ceará foi visível, um primeiro tempo medroso, sem querer tomar gol, precavido demais diante de um time em crise pela péssima campanha na Série A. O Regatas só foi tentar algo na metade do segundo tempo, quando uma bola atrasada para o goleiro do Ceará quase resulta em pênalti e o time cearense tem um jogador expulso.

A partir daí o CRB cresceu em campo, tentou o gol, foi para cima, marcação no campo do adversário, de fato encurralou o Ceará!

O CRB perdeu uns três gols, uma das chances o Mazola perde o gol por falta de condicionamentos físicos e técnicos. Este jogador passou o alagoano todo se recuperando de uma contusão, como diz a torcida, qual o jogador o CRB contrata que não esteja “bixado”!

Enfim, agora é focar na Série B e tentar salvar o ano com a permanência na competição. Para o torcedor do CRB, não é somente isso, tem que terminar a competição na frente do seu principal adversário. Na verdade, CRB e CSA, é como eles estivessem numa competição particular, por isso a exigência da massa Regatiana!

Para terminar, que vergonha o estado atual do Casarão do Galo em Jaraguá, fechado, totalmente depredado, futuro ginásio esportivo com as obras abandonadas. Vi as fotos ontem, postados por vários Regatianos, cobram uma posição da direção do Clube e de seu presidente, quem responderá por tal descaso?

Cadê o presidente do Conselho Deliberativo, não se posiciona? Mas este Conselho é omisso, foi montado para abaixar a cabeça para os desmandos da direção executiva!

CSA perde a primeira em casa!

Quem foi ao Rei Pelé terça

, mais de 12 mil azulinos e meia dúzia que foram torcer pelo Figueirense, os que assistiram pela TV, viram um belíssimo jogo, com os times jogando para vencer, com muita disposição em campo e porque não dizer, com muita técnica também!

Fazendo um resumo da partida, acho que o Figueirense mereceu vencer, talvez o placar fosse elástico ou talvez coubesse ali um 4 X 3 para o time de Santa Catarina. Quando o Figueirense fez 1 X 0, o CSA era melhor em campo, mas também era começo de jogo, mas ali mostrou como se portariam as equipes durante o decorrer da partida.

De um Jorge Henrique, interminável, correndo feito a “celebrina”, não sei a idade dele, mas que já deve ter um monte de um minuto de silêncio, isso tem! Para mim foi o destaque da partida!

A consistência do Figueirense foi o toque de bola, a posse da bola, mas indo para cima, não era coisa chata, de lado, pelo contrário, eram investidas perigosas. O CSA também, principalmente organizadas através dos três do meio campo azulino, Ferrugem, Daniel Costa e o Didira, este, autor do gol azulino, aliás, um belíssimo gol!

O primeiro tempo termina empatado, justo ali o resultado, as duas equipes se entregaram de corpo e alma, foi um bom jogo de se ver!

Na segunda etapa, podemos resumir nos dois lances capitais, que praticamente selaram a partida. No primeiro, em mais uma investida do CSA no ataque, perdendo algumas chances, o Figueirense recupera a bola, em uma saída rápida, a bola chega à esquerda do ataque e o cruzamento sai perfeito para Jorge Henrique fuzilar de cabeça. Rafinha ou não acreditou que a bola ou a jogada fosse resultar no cruzamento ou falhou cobertura, porque o meia chegou sozinho para marcar cravar os 2 X 1 no placar.

O terceiro gol do time de Santa Catarina foi uma troca de passe rápida, parecia àquela coisa de treino, linha de passe na área azulina e Henan marcou o terceiro gol.

Ai o jogo acabou, o time do Figueira cozinhou a partida com muita posse de bola e esperou o tempo passar. O CSA sem forças, não conseguiu criar mais nada, apesar da disposição azulina não conseguiu incomodar mais o goleiro Denis, aquele mesmo que foi o reserva oficial do Rogério Ceni no São Paulo.

Por último, no apagar das luzes, um pênalti a favor do Figueirense selou o placar final, 4 X 1, repito, foi justo a vitória, não o placar, o CSA não jogou mal, acho exagero à manchete de alguns sites, dizendo que o CSA jogou mal, não achei isso, achei tudo normal!

CSA joga bem mais uma vez e vence o Londrina!

O fino da bola, isso é o que podemos dizer do CSA na disputa da Série B/2018. Neste sábado contra o Londrina, no estádio do Café, na casa do adversário, o Azulão do Mutange não tomou conhecimento e venceu com inteira justiça a partida por 2 X 1.

Com a posse da bola, mas sempre indo para frente, com uma marcação alta, o CSA não deixou o Londrina jogar na maior parte do jogo. O CSA fez 1 X 0, mas estranhamente deu uma recuada, o Londrina foi com tudo no abafa tentar o empate, isso a partir dos 30 minutos do primeiro tempo.

De tanto martelar conseguiu o gol do empate no finalzinho do primeiro temo. Esse período do jogo, uns quinze minutos, foi o único em que o Londrina exerceu certo domínio, mas sem muita objetividade, muito mais, como já disse, no abafa!

CSA até aquele momento era o time que tinha perdido algumas chances que já poderia ter liquidado a partida. Veio à segunda etapa e o panorama é o mesmo do início do primeiro tempo, com o CSA mandando no jogo.

Quando Michel Douglas faz o segundo gol, aliás, em bela jogada que começa com Daniel Costa, passando por Didira e Rafinha, este dá passe para o atacante azulino que toca deslocando o goleiro do Londrina, fazendo justiça ao placar!

Depois desse gol, o CSA continuará dominando a partida, sem deixar o “Tubarão” avançar ou penetrar na área do time alagoano.

O CSA chega a 2º colocação na competição em seis rodadas, uma campanha irreparável até aqui, mas todo cuidado é pouco, pela competição longa, a direção e comissão técnica tem que se cercar de tudo!

Mas observe, o campeonato é igual, depois de seis rodadas dá para ver pelos jogos que já assisti que não existe ninguém melhor que ninguém, aliás, quem está jogando e bem é o CSA, melhor até que o Fortaleza. O time do Mutange era para ser líder, só não é por conta que foi garfado em Sorocaba, quando perdeu para o São Bento.

Então, o que pode acontecer e pode ser o diferencial, são times como Goiás, Coritiba, o próprio Fortaleza, ter bala na agulha para contratar jogadores caros que chegam para resolver o problema, isso pode ser um diferencial, porque, hoje por hoje, estão todos no mesmo nível!

Todo mundo tem histórias sobre o futebol, principalmente os aficionados, aqueles torcedores de carteirinhas, que vive e sonha com o esporte bretão.

Eu particularmente tenho as minhas histórias, vividas nem sempre dentro dos estádios, muitas vezes ao “pé do rádio”, imaginando como foi jogada A ou jogada B. Como Roberval Davino, conhecido como “Bailarino”, ponta direita do Regatas, cruzava a bola na cabeça de Joãozinho Paulista faturar mais um gol. Ou como o Silva Cão, pela esquerda, da mesma forma, com uma qualidade incrível, fazia um lançamento perfeito para os atacantes do CRB.

Acompanho futebol desde 1970, Brasil Tricampeão, mas com apenas seis anos, não dava para distinguir muita coisa, acompanhava de relance. Facilitava em casa, na cidade de Penedo, era um campinho no quintal, muito bem organizado pelo Sr. Nivaldo Mota, meu pai, campinho gramado, com traves e se não estou enganado, tínhamos dois jogos de camisa, uma do CSA, outra do CRB.

Mas em 1972, quando o CRB foi disputar o Brasileirão daquele ano, o primeiro clube de Alagoas a disputar uma competição nacional nos novos moldes, quando a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora da atual CBF, embalada pelo Tri no México e pelo ufanismo dos militares golpistas, com a propaganda de um “Brasil Grande”, decide criar em 1971 o que conhecemos até hoje como campeonato Brasileiro.

Não sei por que me identifiquei com o CRB, têm coisas que o futebol não explica, minha família é toda azulina. Na época, meu pai e meus irmãos, Roberto e Fernando, todos azulino, Maria das Graças, a nossa eterna Gal nunca gostou de futebol, pelo menos que mostrasse a gente, ela gostava de livros! Depois veio Zilda, bem depois, morávamos em Arapiraca e nesta época todos já tinham bem definidos os seus clubes de coração!

Mas em 1972, o mano mais velho, Roberto Mota, foi estudar em Maceió, acompanhou de perto os jogos do “Galo da Pajuçara”, naquele campeonato. Além do mais, ele era fã confesso do maior craque daquela geração de jogadores criados na própria base que foi Roberto Menezes, por isso ele ia ao Rei Pelé, o afamado Trapichão, ver o CRB jogar no Brasileiro daquele ano. Foi Roberto que me deu a primeira bandeira de um clube, sim, uma bandeira vermelha e branca, com o escudo do CRB no meio, jamais esquecerei este presente!

Isso talvez tenha influenciado a minha decisão de torcer pelo vermelho e branco das Alagoas. Quando Roberto ia para Penedo, finais de semana, falava sobre jogadores e jogadas, falava de jogos espetaculares, como um CRB 2 X 5 Flamengo, com Ubirajara Mota, Caio Cambalhota, Paulo César Caju, etc. e tal.

Mesmo nas derrotas comecei a ver o CRB como um timaço, com Vermelho no gol, Ademir, Major, Reinaldo, Roberto Menezes, Silva, Tadeu, Bibiu e tantos outros craques. Mas não era só derrotas, naquele ano o CRB sagra-se campeão do estado, isso tudo que começa a fazer a cabeça de uma criança, com seus oito anos, influenciado que era pelo que se ouvia nas rádios, lia nos jornais e principalmente com a revista Placar, não perdia nunca a leitura do Tabelão.

O rádio foi muito importante na minha formação clubista e por gostar tanto de futebol, locutores como Adilson Couto, Natan Oliveira, Sabino Romariz, Arivaldo Maia, Antônio Torres, Jorge Lins, Antônio Avelar, João José, Jurandir Costa, nossa, era muita gente boa!

Outro meio de comunicação que me influenciou bastante foi à revista Placar, semanário de primeira qualidade, fantástica revista esportiva. Ficava esperando meu pai chegar, geralmente ele trazia a revista envolvida em jornais, no meio de outras revistas, eu ficava na espreita pra ver se tinha alguma com aquele P na frente, era a glória quando eu encontrava à revista!

Mesmo morando maior parte da adolescência no interior, de vez em quando víamos a Maceió, assisti alguns jogos também fazia parte daqueles programas com a família, o Rei Pelé era um encontro inevitável.

Dois espetáculos não saem da minha memória, o primeiro foi um CRB X Vasco da Gama, em 1979, não pelo placar, mas pela entrada do time em campo. Quando o Galo entrou em campo, milhares de bandeiras, de todos os tamanhos a ser desfraldado, fogos pipocar diretamente soltados das arquibancadas. A torcida do CRB ficava na chamada ferradura, mas neste jogo, foi para as grandes arquibancadas, dividiu o lugar com a torcida do Vasco, tudo sem briga, numa normalidade total!

Outro jogo fantástico foi um CRB X CSA, o ano foi 1981, estreia de Alexandre Bueno, um verdadeiro camisa 10, naquela época jogador craque de bola tinha em profusão. Sai de Arapiraca perto das 13 horas, cheguei à Rodoviária de Maceió lá pelas 15h30min, peguei um Taxi e fui ao Trapichão. Comprar ingresso e entrar no estádio foi muito tranquilo, o problema foi encontra um local para sentar, do lado da torcida do CRB esta impossível.

Fiquei nas escadinhas que dão acesso ao ultimo piso, assisti o jogo dali. Começou o jogo, bola nos pés do Alexandre Bueno, ele levanta a cabeça e vê Almir Explosão partir para receber, o cara dá um passe como um Zico, Almir entra na cara do gol e faz CRB 1 X 0, valeu a pena à viagem!

São muitas histórias, na próxima vou contar de um jogo no interior, quando o CRB ganhou o 1º Turno em plena Arapiraca contra o timaço do ASA, lá pelos idos de 1981!

Todo mundo tem histórias sobre o futebol, principalmente os aficionados, aqueles torcedores de carteirinhas, que vive e sonha com o esporte bretão.

Eu particularmente tenho as minhas histórias, vividas nem sempre dentro dos estádios, muitas vezes ao “pé do rádio”, imaginando como foi jogada A ou jogada B. Como Roberval Davino, conhecido como “Bailarino”, ponta direita do Regatas, cruzava a bola na cabeça de Joãozinho Paulista faturar mais um gol. Ou como o Silva Cão, pela esquerda, da mesma forma, com uma qualidade incrível, fazia um lançamento perfeito para os atacantes do CRB.

Acompanho futebol desde 1970, Brasil Tricampeão, mas com apenas seis anos, não dava para distinguir muita coisa, acompanhava de relance. Facilitava em casa, na cidade de Penedo, era um campinho no quintal, muito bem organizado pelo Sr. Nivaldo Mota, meu pai, campinho gramado, com traves e se não estou enganado, tínhamos dois jogos de camisa, uma do CSA, outra do CRB.

Mas em 1972, quando o CRB foi disputar o Brasileirão daquele ano, o primeiro clube de Alagoas a disputar uma competição nacional nos novos moldes, quando a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora da atual CBF, embalada pelo Tri no México e pelo ufanismo dos militares golpistas, com a propaganda de um “Brasil Grande”, decide criar em 1971 o que conhecemos até hoje como campeonato Brasileiro.

Não sei por que me identifiquei com o CRB, têm coisas que o futebol não explica, minha família é toda azulina. Na época, meu pai e meus irmãos, Roberto e Fernando, todos azulino, Maria das Graças, a nossa eterna Gal nunca gostou de futebol, pelo menos que mostrasse a gente, ela gostava de livros! Depois veio Zilda, bem depois, morávamos em Arapiraca e nesta época todos já tinham bem definidos os seus clubes de coração!

Mas em 1972, o mano mais velho, Roberto Mota, foi estudar em Maceió, acompanhou de perto os jogos do “Galo da Pajuçara”, naquele campeonato. Além do mais, ele era fã confesso do maior craque daquela geração de jogadores criados na própria base que foi Roberto Menezes, por isso ele ia ao Rei Pelé, o afamado Trapichão, ver o CRB jogar no Brasileiro daquele ano. Foi Roberto que me deu a primeira bandeira de um clube, sim, uma bandeira vermelha e branca, com o escudo do CRB no meio, jamais esquecerei este presente!

Isso talvez tenha influenciado a minha decisão de torcer pelo vermelho e branco das Alagoas. Quando Roberto ia para Penedo, finais de semana, falava sobre jogadores e jogadas, falava de jogos espetaculares, como um CRB 2 X 5 Flamengo, com Ubirajara Mota, Caio Cambalhota, Paulo César Caju, etc. e tal.

Mesmo nas derrotas comecei a ver o CRB como um timaço, com Vermelho no gol, Ademir, Major, Reinaldo, Roberto Menezes, Silva, Tadeu, Bibiu e tantos outros craques. Mas não era só derrotas, naquele ano o CRB sagra-se campeão do estado, isso tudo que começa a fazer a cabeça de uma criança, com seus oito anos, influenciado que era pelo que se ouvia nas rádios, lia nos jornais e principalmente com a revista Placar, não perdia nunca a leitura do Tabelão.

O rádio foi muito importante na minha formação clubista e por gostar tanto de futebol, locutores como Adilson Couto, Natan Oliveira, Sabino Romariz, Arivaldo Maia, Antônio Torres, Jorge Lins, Antônio Avelar, João José, Jurandir Costa, nossa, era muita gente boa!

Outro meio de comunicação que me influenciou bastante foi à revista Placar, semanário de primeira qualidade, fantástica revista esportiva. Ficava esperando meu pai chegar, geralmente ele trazia a revista envolvida em jornais, no meio de outras revistas, eu ficava na espreita pra ver se tinha alguma com aquele P na frente, era a glória quando eu encontrava à revista!

Mesmo morando maior parte da adolescência no interior, de vez em quando víamos a Maceió, assisti alguns jogos também fazia parte daqueles programas com a família, o Rei Pelé era um encontro inevitável.

Dois espetáculos não saem da minha memória, o primeiro foi um CRB X Vasco da Gama, em 1979, não pelo placar, mas pela entrada do time em campo. Quando o Galo entrou em campo, milhares de bandeiras, de todos os tamanhos a ser desfraldado, fogos pipocar diretamente soltados das arquibancadas. A torcida do CRB ficava na chamada ferradura, mas neste jogo, foi para as grandes arquibancadas, dividiu o lugar com a torcida do Vasco, tudo sem briga, numa normalidade total!

Outro jogo fantástico foi um CRB X CSA, o ano foi 1981, estreia de Alexandre Bueno, um verdadeiro camisa 10, naquela época jogador craque de bola tinha em profusão. Sai de Arapiraca perto das 13 horas, cheguei à Rodoviária de Maceió lá pelas 15h30min, peguei um Taxi e fui ao Trapichão. Comprar ingresso e entrar no estádio foi muito tranquilo, o problema foi encontra um local para sentar, do lado da torcida do CRB esta impossível.

Fiquei nas escadinhas que dão acesso ao ultimo piso, assisti o jogo dali. Começou o jogo, bola nos pés do Alexandre Bueno, ele levanta a cabeça e vê Almir Explosão partir para receber, o cara dá um passe como um Zico, Almir entra na cara do gol e faz CRB 1 X 0, valeu a pena à viagem!

São muitas histórias, na próxima vou contar de um jogo no interior, quando o CRB ganhou o 1º Turno em plena Arapiraca contra o timaço do ASA, lá pelos idos de 1981!

Em dia que nada dá certo, CRB perde feio para o Avaí!

Olha, foi um traulitada, por essa nem o mais crítico torcedor do CRB acreditava que pudesse acontecer, leva quatro gols do time do Avaí, em pleno Rei Pelé!

O CRB começou o jogo indo para frente, com menos de dois minutos perdera um gol incrível, com Diego Rosa, em boa triangulação pelo lado esquerdo, de repente estava frente a frente com Aranha, era escolher o canto oposto, desgraçadamente chuta a bola onde o goleiro está!

Depois o CRB cria mais uma chance, num cruzamento pelo lado direito, Neto Baiano cabeceia por cima do gol, quando o correto era cabecear para baixo, mas um gol perdido!

Ai o time do Avaí desce pela primeira vez para o ataque, o jogador deles está em clamoroso impedimento, participa do lance, confundindo a zaga, mas o bandeira que corria pelo das cabines de rádio não marca nada, a bola sobra para o Betão que chuta, João Carlos salva no primeiro lance, mas Rodrigão livre faz 1 X 0 Avaí.

Duas coisas neste lance, primeiro estava irregular, segundo, que diabos também os jogadores do Regatas estavam fazendo, dava para ter evitado o gol, o que esperavam a mãe do guarda? Jogadores experientes, com braços levantados e parados esperando apito do árbitro, ora, pois!

Mas o CRB continuou no ataque, tentando agora o empate, mas não tão bem, meio que no desespero, encontra uma falta, Neto Baiano bate com força, Aranha dá o rebate e sobre de novo para o atacante Regatiano, que chuta em cima do goleiro que manda para escanteio.

Acabou aí o jogo para o CRB, logo depois Edson Borges passa mal uma bola, como falha a zaga do CRB, dois ou três toques do time do Avaí, pega a zaga do CRB toda aberta e faz 2 X 0 para os visitantes.

Depois veio terceiro contra-ataque rápido, Capa fez o que quis com o fraco zagueiro Flávio Boaventura, desde 2016 entregando o ouro para o adversário e não tem treinador do mundo que coloque esta lástima no banco pelo menos, chuta para o gol e pasmem, Avaí 3 X 0 ainda no primeiro tempo!

No segundo tempo o CRB ainda ensaiou uma reação, mas logo o Avaí fez o quarto gol e o jogo acabou. O CRB para não levar mais gols começou a tocar a bola de um lado para o outro e o Avaí, com a partida ganha, só observa, sem esboçar qualquer tipo de reação.

Detalhe foi a pouca presença do público, em um horário que não é de todo ruim, às 19h15min, quer dizer, não justifica tantas ausências assim da torcida Regatiana. Agora, essa é uma tese, levantada ontem no calor da lapada que o Avaí impôs ao Galo de Campina, este time, merece confiança?

Bom, numa sequência boa de jogos, o CRB jogou quatro partidas em dez dias, fez 12 gols e levou sete, até esta partida contra o Avaí, quer dizer, era uma sequência que merecia um público maior, não adianta e nem justifica desculpas de chuva, do horário, era para ter o dobro de gente, no mínimo!

CSA vence o fraco Boa Esporte!

O Centro Sportivo Alagoano, ganhou mais um jogo pela Série B, a vítima desta vez foi o Boa Esporte de Minas Gerais, valeu pelos três pontos, porque o jogo em sim foi abaixo da média!

Foi abaixo da média pelo que o CSA via apresentando nos últimos jogos, o Boa Esporte não é nenhum primor, por isso é o “lanterna” da competição, mas ontem na primeira etapa teve duas chances claras de gol, Cajuru salvou o time azulino!

Veio à segunda etapa e logo o CSA fez o seu gol, numa saída errada do goleiro do Boa, falha do meia Machado, Ferrugem roupa a bola e enfia direitinho para o Didira marcar mais um na Série B.

Quem achava que a partir dali o CSA enfiaria outra goleada quebrou a cara, o time não foi bem, encontrou um gol numa falha do adversário e foi só. Daniel Costa não luziu em campo, Didira foi apenas disposição e mesmo o “gorducho” Walter entrou bem, apesar com as bolas nos pés ainda seja um diferencial.

Mas time que tem Daniel Cruz como possibilidades de gol, não vai chegar a lugar nenhum, apenas Wllian Barbio tentou alguma coisa pelo Boa, o time ainda se mostra muito debilitado, não sei se o Daniel Paulista fará algum milagre com este time.

O treinador azulino resumiu bem, quando afirmou em entrevista coletiva que foi uma ‘tremenda goleada”, foi isso mesmo! Apesar de pegar um time fraco, o time azulino não jogou bem, encontrou o gol, por isso que tem que ser valorizado este gol!

Pela empolgação da torcida azulina, achava que lotaria o estádio Rei Pelé, mas não foi bem isso, vários claros nas arquibancadas, mas foi um bom público presente!

Mas como disse, sempre diziam no passado, fazendo onda com a torcida do CRB, de que não comparecia como devia ao Rei Pelé na Série B, mesmo em boa fase, talvez agora os azulinos entendam como é o negócio, este campeonato não tem apenas seis partidas, são 19 jogos em casa, a vida não está fácil, principalmente em épocas “Temerosas”.

CRB 3 X 3 Ceará, jogão de bola no Rei Pelé!

Olha, foi um jogão de bola, CRB e Ceará protagonizaram uma senhora partida de futebol, com alternativas no placar e muitas emoções durante os mais de noventa minutos, foi um jogaço! Foi para coroar a apresentação do craque Cleiton Xavier a torcida antes da partida!

O CRB começou com tudo, marcando em cima, e vamos reconhecer, mesmo sendo o quarto jogo em dez dias, o time foi para frente, encontrou o gol num “chute” de cabeça do centroavante Neto Baiano, ídolo da torcida, jogada perfeita do Diego passou como quis pelo lateral do Ceará e não cruzou, simplesmente deu um passe para Neto fuzilar de cabeça.

Depois deste gol, como era de se esperar, o Ceará começou a ir para frente, avançou suas linhas em campo, o Regatas deu uma recuada estratégica para jogar no contra-ataque, aproveitando as saídas rápidas de Willian Santana, Diego Rosa, Ratinho e do lateral Diego.

O Ceará não conseguia chegar perto da área Regatiana, os chutes para o gol do time cearense era da intermediária, outra jogada do “Vovô” eram as bolas alçadas na área, mas a defesa do CRB estava bem, com Everton Sena e Edson Borges muito seguros no miolo de zaga.

Nessa estratégia de pegar o Ceará nos contra-ataques, o CRB vai encontrar o segundo gol com Neto Baiano, mas não foi um gol qualquer, foi um golaço! Ele dominou a bola, depois de uma disputa com Naldo, deixou a bola quicar deu um “tirombaço” da intermediária, pegando o goleiro Everson um pouco adiantado, um gol para placa no estádio Rei Pelé!

Aí começa a história da virada no jogo, os jogadores do CRB, achando que o placar já estava resolvido no primeiro tempo se distraem um pouco, o suficiente para o Ceará empatar a partida em dois minutos, fazendo o primeiro gol aos 46 e o segundo aos 48 minutos, em duas falhas do setor defensivo do Galo de Campina!

O primeiro gol do Ceará, até agora eu fico sem entender, como o Naldo, rouba uma bola boba na intermediária do próprio CRB, avança, percebe-se um rombo na zaga Regatiana, todo mundo está saindo para o jogo e é pego no reverso. Mas o meio do time Ceará chegou até a meia lua sem ser acossado por ninguém, chutou nem tão forte assim, a bola desviou em alguém da zaga e matou o bom goleiro João Carlos.

Este gol foi uma frustação para o time e principalmente para a torcida, gol na casa do adversário dá vantagem, mas o pior ainda viria acontecer, com um escanteio precipitado, a bola batida pelo lateral Pio, veio rasante, Neto Baiano estava guardando a trave, no que ele saiu à bola pega um efeito e confunde o João Carlos que acaba espalmando para dentro do próprio gol, decretava-se o empate por 2 X 2, quando o CRB teve tudo para sair com um resultado folgado para o segundo tempo.

Em minha avaliação, não achei a falha do segundo gol mais escandalosa, sim, o primeiro gol do CRB, foi uma desatenção muito grande, mas normal em se tratando de um time quem vem jogando partidas quase sem descansos!

Veio à segunda etapa, o jogo permanecia igual, com o Ceará um pouco mais afoito, tem um time muito entrosado, com um meio campo que joga junto há muito tempo, isso faz a diferença. O time cearense vem de um empate com o Corinthians Paulista em plena Arena Itaquera, quer dizer não é um time bobo!

Aos 12 minutos, o CRB tem Diego expulso de forma injusta, ele não toca em Elton, atacante do Ceará. Ao contrário, na cara do Auxiliar, o jogador do time cearense tenta dar um “coice” em Diego, o juiz fraco, foi outro detalhe do jogo, deu amarelo e vermelho, deixando o CRB numa situação difícil na partida.

Ali perto da metade da segunda etapa, Pio manda uma “bomba” para o gol do João Carlos, a bola explode no travessão, aja agonia para o torcedor Regatiano.

Logo depois, Diego Rosa é derrubado na quina da área, Ayrton rola para o iluminado Neto Baiano que manda outro torpedo, fazendo 3 X 2 e explodindo a massa fanática do CRB.

Faltando pouco mais de 20 minutos para terminar a partida, o Ceará partiu com tudo e o CRB, inferiorizado numericamente recuou, deixando apenas Diego Rosa ou Willian Santana para tentar puxar ainda alguns contra-ataques.

O time Regatiano, na medida em que o tempo avançava recuava mais, o Ceará coloca o garoto Arthur, jogador cotejado por vários clubes da Série A, a pressão era total e no finalzinho da partida consegue o empate, com o próprio Arthur fazendo gol salvador para os cearenses.

A arbitragem não foi boa, invertendo falta e usando dois pesos para os critérios de cartões amarelos na partida. O auxiliar marcou errado o impedimento de Elton, que desemparia a partida para o Ceará e com certeza podia sim ter alterado o resultado da partida. Mas também expulsou um do C RB de forma injusta, alterando o resultado do jogo!

Mas foi um jogão, a massa Regatiana foi em peso, para o horário, absurdo estes jogos às 21h45min, viram um belo jogo e mais importante, ainda não está o ideal, talvez nunca esteja, mas que o CRB evoluiu com Junior Rocha, com certeza evoluiu!

Em jogo cheio de emoções, CRB vence Sampaio e sobe na classificação!

Em jogo cheio de emoções, o CRB ganhou mais uma na Série B, vencendo o Sampaio Correia em pleno Castelão por 3 X 2.

O primeiro tempo foi todo do CRB, tiveram chances de liquidar o jogo em duas oportunidades, as duas com Neto Baiano. Excesso de preciosismo na hora da decisão, quase se complica no final, ainda bem que o atacante se redimiu fazendo um dos gols do Galo no final da partida.

Como o CRB não fez, liquidando a partida, o Sampaio foi lá carimbou o gol do empate ainda no primeiro tempo, uma pena, porque o CRB merecia sair ganhando na primeira etapa!

Bruno Paulo marcou para o “Galo de Campina”, enquanto João Paulo Penha para o Sampaio.

Mas na segunda etapa estavam reservadas as grandes emoções da partida, com a imprevisibilidade do que veria acontecer, as coisas mudaram em questões de minutos, quando todos já estavam se convencendo de que tudo já estava decidido.

O jogo começou no segundo tempo com as duas equipes iguais, mas a partir dos dez minutos o Sampaio começou a pressionar mais, o CRB não tinha saída para os contra-ataques, fazendo que o goleiro João Carlos do CRB passasse a fazer defesas milagrosas e impossíveis!

Os atacantes do Sampaio Correia conseguiram perder pelo menos três chances claras de gol, o CRB não ganhava mais nenhum rebote, uma dividida, uma coisa impressionante! Hoje no Brasil, ou será que foi sempre assim, o time faz um gol, antes de tentar o segundo, recua para jogar agora nos famosos contra-ataques. Quando este time tem jogadores que possam fazer render esta mudança durante uma partida, pode render bons frutos, mas quando não, que é o caso do CRB hoje, sem um meia de ligação e um atacante mais veloz, é torcer pelos cruzamentos na área deem certo, se não é sufoco!

Foi isso que vi ontem, quando uma bola doida, mal rebatida pela zaga do Sampaio, o goleiro deles, ao invés da dar um soco na bola, conseguiu perder para o Neto Baiano na cabeça, a bola foi na direção do gol, o atacante do Galo só conferiu para marcar 2 X 1, isso já no finalzinho do jogo.

Quando todos pensavam que já estava decidido o placar, eis que a zaga do CRB, com a complacência do time a partir do Juninho Potiguar, que não entrou firme para ganhar uma bola no meio campo, deixando o jogador do Sampaio conduzir até a área do Regatas, a bola sobra pela esquerda, o atacante Carlão cruza a meia altura, o péssimo zagueiro Boaventura dá uma espirrada para escanteio, numa falha incrível, é bom dizermos aqui!

Na cobrança do tiro esquinado, o zagueiro Maracás sobe mais que a zaga, qualquer um sabe mais que a zaga do CRB, empatando a partida nos acréscimos, uma ducha de água fria para o torcedor Regatiano.

Mas quem disse que o jogo acabou, no último minuto, o CRB avança e consegue um escanteio, Ratinho bate e o zagueiro Boaventura, sobe cabeceia para as redes, marcando o gol de desempate, decretando o placar final de 3 X 2 para o Galo mais querido do Nordeste!

Só uma ressalva, se futebol fosse igual a basquete ou voleibol, e se eu fosse treinador do CRB, o Boaventura só entraria em campo nos escanteios a favor do Regatas, para fazer gol ele sabe, mas para evitar é uma loucura, as falhas são uma constante!

Uma boa terça-feira meus caros leitores, Carpe diem para todos e todas!

CRB vence a primeira na Série B/2018, com grande atuação no 1º Tempo

E o CRB venceu com folga o Atlético de Goiás, o placar de 3 X 1, mostra como o Regatas foi superior, principalmente no primeiro tempo, quando fez três gols, merecia mais uns quatro gols, tal a superioridade em campo, na primeira etapa!

Willians Santana foi o grande destaque do jogo, logo ele, tão criticado aqui neste blog, marcando os três gols do Galo da Pajuçara, liquidando qualquer possibilidade de recuperação do Dragão do Brasil Central.

Mas o jogo começou nos primeiros três minutos, o CRB não encontrou a bola, juro que achei que o time voltaria a jogar de forma desencontrada em campo, mas foi apenas uma impressão passageira, logo o CRB foi para cima, começou perdendo uma chance incrível com Edson Borges, livre, mandou por cima do travessão.

Depois vieram os gols, os dois primeiros de Willians Santana. O primeiro foi um rebote o goleiro numa falta batida por Neto Baiano, com muita violência, Santana apareceu e fez Galo 1 X 0.

No segundo gol, uma falha na saída de bola do Atlético, Diego Rosa ficou com a bola e colocou na cabeça do Willians Santana que deslocou o goleiro. O terceiro foi numa jogada rápida pela direita, Edson Ratinho cruzou, disputa na área e a bola sobra para Willians novamente, chuta com força fazendo mais um gol.

Evidente que o CRB foi muito superior mereceu o placar, o Atlético na primeira etapa não perturbou a defesa e nem o goleiro João Carlos. Méritos do treinador Junior Rocha, que adiantou a marcação, com o Galo sabendo explorar as laterais do campo, principalmente com Ratinho e Diogo Matheus.

Agora, a segunda etapa foi de dar dó, o CRB cozinhou o jogo, entendo que não é o melhor caminho, era para o CRB encurralar o Atlético, saldo de gols será importantíssimo neste campeonato por demais equilibrado.

Não gostei da postura da equipe no segundo tempo, muito atrás, o time do CRB passou quase trinta minutos para encontrar um contra-ataque, acho equivocada esta tese de cozinhar jogos, deixar o tempo passar. Se o Atlético acerta um gol logo no começo do segundo tempo, seria um deus nos acuda na torcida Regatiana, o time ainda gera desconfiança no torcedor.

Hoje quase todo se destacou, Lucas fez uma excelente partida, mas quem ainda não acertou foi o Diego, errando até lateral!

Ainda bem para a torcida do CRB é que o Atlético só conseguiu marcar nos acréscimos, passou a maior parte do tempo rondando a área do Regatas, às vezes com leve perigo, às vezes causando preocupação ao torcedor Regatiano.

O CRB na segunda etapa abdicou do jogo, essa estratégia não é legal, fundamental seria manter o time em cima, fazer um ou mais gols no jogo seria interessante. Até fez uma jogada bem encaixada na segunda etapa, com um gol mal anulado pelo bandeirinha, Neto Baiano saiu de trás do zagueiro.

Mas valeram os três pontos, depois das derrotas seguidas, nesta quarta rodada, o CRB venceu um adversário forte, como quase todos da Série B deste ano.

Parabéns ao torcedor do CRB, não foi um público bom, mas a torcida fiel estava lá, apoiando o time, mostra uma identificação muito grande entre torcida e clube.

CSA vence mais uma e é Vice-Líder da Série B

E o CSA voltou a vencer pelo Campeonato Brasileiro da Série D, a vitima da vez foi o Criciúma, que alcançou sua quarta derrota consecutiva. Jogo foi em Criciúma, no Heriberto Hulse, o placar foi o clássico 3 X 1.

Mais uma vez quem se destacou no CSA foi Didira, importante colocar que Marcelo Cabo encontrou um lugar para ele no meio campo azulino, simplesmente botou o Didira para jogar como ele jogava no ASA, era o termômetro da equipe alvinegra, agora vem fazendo a diferença do time do Mutange.

O placar foi justíssimo, o CSA mandou no jogo, mesmo quando sofreu o gol do empate, o time vinha bem em campo, sem grandes problemas. Didira no meio, Niltinho infernizando mais a frente, mesmo não tendo repetido as boas atuações, mesmo assim levou sufoco para a defesa do Tigre catarinense.

Mas o CSA se destaca por conta de um bom conjunto, Marcelo Cabo ajeitou o time, as peças estão se encaixando, mas o torcedor azulino, empolgadíssimos e com razão, precisa atentar para um detalhe, todos os jogos até agora, com exceção do Goiás, que chegou a Maceió que ganharia fácil, foram com equipes parelhas.

Quando CSA já ganhava de três do Oeste, levou um sufoco danado, então é preciso muito pés no chão, a competição está apenas no começo, fundamental ganhar os pontos possíveis mesmo, garantir a permanência e depois lutar pelo acesso.

Mas não tenhamos dúvidas, a fase azulina é boa, tão boa que o zaguerão do Criciúma se assustou com a sombra do Niltinho e meteu um gol contra de forma bisonha, mas o CSA não tem nada com isso. Depois Didira, o único alagoano do time, mais que isso, o único alagoano nos dois maiores de Alagoas que vem jogando, com muita habilidade fez um golaço, encobrindo o goleiro, decretando o placar final.

CRB vence Campinense, mas vai ter que melhorar muito para a Série B

CRB venceu o Campinense, 3 X1 foi o placar final, mas não jogou bem, mostrando que o time precisa melhorar muito. Creio que Junior Rocha terá muito trabalho, uma semana é pouco para ajustar um time, mas o elenco não ajuda.

O jogo não foi bom, teve disposição, luta disputas normais, mas não foi um jogo legal, se analisarmos o Regatas então, minha nossa senhora, simplesmente não anda!

Alguns jogadores são fundamentais para este momento que o CRB passa, mas Diego, Lucas, Willians Santana, muito abaixo da média!

Claro, o time entrou pressionado em campo, cinco derrotas seguidas, a perda do título ainda povoa as mentes dos torcedores Regatianos, o péssimo início da Série B, com três derrotas seguidas, pior, vendo o seu principal adversário “bombar” na mesma competição, fez do jogo contra o Campinense extremamente explosivo.

A torcida foi em bom número, não foi aquele público excepcional, mas para uma terça, aonde uma boa parte do Maceioense viajou para curtir o feriadão do 1º de Maio, mesmo com o time vindo de cinco derrotas, achava que daria menos gente, surpreendeu a torcida do CRB, mostrando sua grandeza e amor ao clube, parabéns a estes guerreiros torcedores.

O que lamentamos aqui foi à briga das organizadas do CRB e Campinense fora do estádio, segundo alguns, os torcedores campineiros foram massacrados, até quando isso, absurdo e vergonha!

Voltando ao jogo, o CRB jogou no sufoco, teve vontade, mas o meio campo do CRB não existe, Feijão não cria nada, desarma com muitas faltas. Outro que andou sumido foi Lucas, nem armou nem marcou, do meio campo do Galo de Campina, foi o pior deles! Tinga foi voluntarioso em campo, neste jogo quis conduzir demais a bola, perdendo boas oportunidades para contra-ataques.

Destaques do CRB foram o quarto zagueiro Edson Borges, Ratinho e sempre ele, Neto Baiano, este último com uma raça incrível, pena que a maioria ainda não encarnou este sentimento!

Mas o momento ainda é muito difícil para o CRB, evidente que a vitória tira um peso dos jogadores, mas o time vai ter que jogar muito mais que jogou ontem, sexta que vem, contra o Atlético de Goiás, para sair das últimas colocações da Série B.

O que deixa os Regatianos preocupados é o fato das contratações não serem de impactos e quando se contrata é sempre na podre. O caso exemplar é do Bruno Paulo, estreou ontem, cinco meses parado. Mas não tem no mercado jogador de qualidade disponível, foi o tal do planejamento errado, a demora em tirar o Mazola, as contratações erradas, passando a imagem que o time já estava pronto para Série B, todos estão vendo que não!